Volta às aulas: médicos recomendam cuidados com a saúde das crianças neste período

A maior preocupação de todos os pais e responsáveis com a volta às aulas não poderia ser outra: o coronavírus. Claro, com a vacinação dos pequenos em andamento, todos podem ficar um pouco mais tranquilos, mas a covid ainda é um problemão que merece toda a atenção. Para garantir uma rotina de proteção dos filhos contra vírus e bactérias, é importante que pais, mães e responsáveis, além de orientar os pequenos usarem máscaras, tomem outros cuidados.

“Desinfetar objetos e materiais em geral ajuda a reduzir as chances de transmissão de vírus presentes nas superfícies. É o caso do Influenza, que tem grande chance de ser transmitido dessa forma, assim como bactérias prejudiciais ao nosso organismo que podem ser levadas à boca por meio das mãos”, afirma Marcelo Otsuka, médico coordenador da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Os pais podem considerar como uma opção então o uso daquelas garrafinhas de álcool em gel ou de desinfetante, para higienizar a lancheira, o estojo e outros materiais. A recomendação é que o produto evapore totalmente antes que a criança tenha contato com a superfície novamente.

E claro, não podemos esquecer que uma boa higienização das mãos com água e sabão é sempre nossa amiga. O especialista afirma que “orientar a criança sobre a importância desse ato é um ensinamento muito importante”. A ação é importante principalmente antes do recreio, quando os alunos costumam fazer um lanche com as mãos mesmo, e após a aula de educação física, pois as mãos entram em contato com bolas e outros instrumentos compartilhados.

Além disso, é recomendado aos pequenos que estudam em escolas com muita vegetação, por exemplo, que passem repelente contra picadas de insetos antes de sair para a aula. Além de coçar e incomodar, essas picadas, principalmente agora no verão, podem ser do mosquito da dengue. “Como a criança ficará muito tempo fora de casa, é interessante considerar produtos à base de Icaridina, que tem longa duração, até 10h, dependendo do produto”, recomenda Otsuka.