Por Lucas Picaro
Criado em 21/09/22
Foto: Divulgação / Canva
Meninos de 9 e 10 anos de idade que moram na cidade de São Paulo já podem ser vacinados contra o HPV (sigla em inglês para papilomavírus humano), de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde.
Até então, essa vacina só era aplicada em meninos de 11 a 14 anos de idade e meninas de 9 a 14 anos. Mas, na semana passada, o Ministério da Saúde decidiu estender essa vacina também para meninos de 9 e 10 anos.
A vacinação para o HPV previne os cânceres causados por esses vírus e reduz a ocorrência de verrugas genitais, conhecidas como condiloma. Entre os tipos graves de câncer destacam-se o de colo de útero, vulva, vagina, ânus, pênis, boca e garganta.
Na capital paulista, em 2021, a cobertura vacinal da população masculina, entre 11 e 14 anos de idade, foi de 57,67%, e da feminina, entre 9 e 14 anos, foi de 68,41%. A meta de cobertura, no entanto, é bem superior a isso, em torno de 80%.
Adolescentes de 13 e 14 anos que vivem em São Paulo, de qualquer gênero, também estão aptos a tomar a vacina contra o meningococo ACWY. Antes, ela era voltada apenas à faixa etária de 11 e 12 anos mas, agora, por decisão do Ministério da Saúde, adolescentes de 13 e 14 anos poderão ser vacinados até junho de 2023.
Segundo a secretaria, a ampliação da faixa etária tem como objetivo aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes para imunizantes de extrema importância a esses públicos.
A vacinação contra o meningococo ACWY previne quatro tipos diferentes de bactérias causadoras de meningites que, embora sejam doenças de ocorrência raras, podem levar cerca de 20 a 25% das pessoas atingidas à morte e, em outros casos, deixar sequelas graves como surdez, perda de membros, convulsões etc.
“Ambas as vacinas são seguras e eficazes. A HPV deve ser aplicada idealmente o mais cedo possível para uma produção maior de anticorpos que protegerão, aqueles que tomarem, de cânceres que poderiam ocorrer futuramente. A contra os meningococos tem o potencial de eliminar bactérias da garganta dos jovens e impedir a ocorrência da doença neles, bem como reduzir a chance de surtos de meningites em sua comunidade”, explicou, em nota, Melissa Palmieri, médica da Vigilância Epidemiológica da secretaria municipal da Saúde.
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 21/09/22. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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