Por Denise Oliveira

Criado em 21/03/23

Foto: rawpixel.com/Freepik

A pandemia ainda não acabou! Como está a vacinação contra a Covid-19 entre as crianças no Brasil?

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Mesmo que as máscaras não sejam mais obrigatórias em muitos lugares e transportes coletivos, a pandemia de Covid-19 ainda não acabou. É preciso vacinar as crianças para que o vírus não se prolifere no ambiente.

De acordo com o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal contra a doença entre bebês e crianças de seis meses a quatro anos ainda está abaixo da média no País: 25% da primeira dose e 2,5% da segunda dose.

Já a terceira dose, que deve ser aplicada oito semanas após a D2, chegou a 0,1% deste público.

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Crianças foram as últimas a receber a vacina

Os bebês e crianças de seis meses a quatro anos foram os últimos a receber o imunizante, com a Pfizer Baby, autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ano passado. Antes disso, em julho de 2022, a Anvisa havia aprovado o uso emergencial da vacina Coronavac em crianças de 3 e 4 anos.

Já entre as crianças de 5 a 11 anos, a primeira vacina aprovada foi a Pfizer Pediátrica, em dezembro de 2021. Mais de um ano depois, a cobertura vacinal para essa faixa etária é de 71,62% da primeira dose e 51,58% da segunda dose.

De acordo com o Observa Infância, Laboratório de Saúde da Infância, da Fundação Oswaldo Cruz e da Faculdade de Medicina de Petrópolis do Centro Arthur de Sá Earp Neto (Unifase), entre 1.º de janeiro  e 11 de outubro de 2022, o Brasil registrou uma morte por dia entre crianças de seis meses a 5 anos por Covid-19. No total, foram computadas 314 mortes nessa faixa etária.

Dados do Vacinômetro Covid-19 analisados pelo Observa Infância em 28 de novembro do ano passado constataram que apenas 7 de cada 100 crianças de três e quatro anos tinham recebido as duas doses da vacina.

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Movimento pela vacinação em massa

Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação, para retomar a cobertura vacinal pelo Brasil, com foco na Covid-19.

Na primeira etapa, a vacinação será com doses de reforço bivalentes para pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como indígenas, quilombolas e idosos acima de 70 anos, além de funcionários que vivem em instituições permanentes.

Depois vêm as pessoas entre 60 e 69 anos, pessoas com deficiência permanente, os trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas e a população privada de liberdade.

Neste mês de março, o foco da campanha são os adolescentes acima de 12 anos. Em abril, começa a campanha para a vacinação contra o Influenza.

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Não levei meu filho para vacina, e agora?

Os pais devem ficar atentos aos calendários das Unidades Básicas de Saúde (UBS) da sua região para conferir o calendário de vacinação contra a Covid-19 e os horários de atendimento.

Qual a vacina indicada para as crianças?

  • Seis meses a menores de cinco anos: a vacina aplicada é a Pfizer, em três doses. O intervalo é de quatro semanas após a dose 1 e oito semanas após a dose 2.
  • Três meses a menores de cinco anos: CoronaVac, com duas doses. O intervalo é de quatro semanas após a dose 1. O reforço deve ser realizado com Pfizer ou CoronaVac, após quatro meses da segunda dose.
  • 5 a 11 anos: pode ser aplicada a Pfizer, com duas doses (intervalo de oito semanas entre cada uma) e dose de reforço, com intervalo mínimo de quatro meses após a dose 2. A CoronaVac também pode ser usada neste grupo, com duas doses e intervalo de quatro semanas. As regras da dose de reforço permanecem.

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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 21/03/23. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos

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