Sucesso em vários países, “Museu da Empatia” chega ao Parque do Ibirapuera e convida adultos e crianças a se colocarem no lugar do outro

Você já parou para olhar o mundo com a visão das outras pessoas? Já sentiu dificuldade em fazer isso? A empatia é uma habilidade que, como todas as outras, é aprendida e aprimorada, por isso é importante ensinar os pequenos desde cedo. A dica de hoje é dar um pulinho no “Museu da Empatia”, instalação que chega pela primeira vez no Brasil após passar por diversos países, e está disponível na área externa do Pavilhão da Bienal até o dia 17 de dezembro. O Museu funciona de terça a sexta, das 10h às 19h e sábado e domingo, das 11h às 20h, e a entrada é gratuita!

Para que as pessoas pratiquem a empatia, a instalação traz a vivência “Caminhando em seus sapatos…”, onde é possível calçar os sapatos de outra pessoa e ouvir sua história enquanto caminha no espaço. As 25 histórias captadas conduzem o público a uma viagem empática e sensorial com relatos que vão da perda à superação, do luto ao amor, do preconceito e exclusão a esperança e inspiração.

A atração é recomendada para pessoas acima de 14 anos de idade, mas crianças são bem-vindas e também podem ouvir uma história mais light, como por um exemplo, a de um bailarino de 14 anos que enfrentou diversos desafios para alcançar seus sonhos. Para participar, é necessário chegar com antecedência para retirar uma senha – grupos de 25 pessoas entram no museu a cada meia hora.

Sobre o Museu da Empatia

Desde 2015, o Museu coletou mais de 150 histórias e pares de sapatos, tendo recebido um público de mais de 10 mil visitantes. A instalação foi exibida em Londres e em Redcar, na Inglaterra, e em Perth, Austrália.

O título da instalação faz referência a expressão “to walk in someone’s shoes” (andar com os sapatos de alguém), que significa “estar no lugar ou na pele de alguém”. O Museu da Empatia busca explorar como a empatia pode transformar nossas relações, inspirar mudanças de atitude e contribuir para o enfrentamento de desafios globais como preconceito, conflitos e desigualdade.