Fotos: Reprodução / Divulgação

Dra. Patrícia Terrível

Criado em 28/02/22

É diquesia ou cólica? Saiba como identificar os diferentes sintomas em recém-nascidos

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O recém-nascido chegou em casa e agora começam as fases de descobertas para toda a família. Um dos acontecimentos mais comuns e esperados dos bebês que acabaram de nascer é a temida cólica. Alguns sortudinhos sofrem pouco, outros não. O fato é que há diversos fatores que resultam nesses desconfortos por parte dos bebês, entre eles a imaturidade fisiológica, a motilina, que é um hormônio intestinal que pode estar em grande concentração, e muitos outros.

As cólicas nos bebês são bastante comuns, mas extremamente desconfortáveis, e sinalizam várias situações, como ingestão de ar na hora de mamar, consumo de alimentos que produzem muitos gases ou intolerância a algum alimento ou componente. Também acontece porque o estômago dos pequenos, muitas vezes, não está maduro para digerir o leite materno. A repetição das cólicas intestinais, seguidas por vômitos, pode fazer com que a amamentação, um momento de ligação entre a mãe e o bebê, se torne um estresse para toda a família.

Leia mais: O que devo comer para amamentar o bebê?

Por mais que as famílias se preparem para a chegada dos bebês, buscando informações na internet, esclarecendo dúvidas com especialistas, realizando cursos para melhor suporte ao bebê nos primeiros meses de vida, nem tudo é ensinado. Em alguns casos, as crianças podem estar com disquesia e não cólica.

Entenda

Para melhor entendimento, a pediatra neonatologista, Dra. Patrícia Terrivel esclarece sobre esse distúrbio.

  • A cólica e a disquesia podem ser definidas como distúrbios funcionais da região intestinal do recém-nascido, isso é normal.
  • Espera-se que a cólica suma a partir do quarto mês de vida.
  • Oferecer chás com o intuito de aliviar não é recomendado antes dos seis meses de vida.
  • O bebê pode estar com desconfortos intestinais por ainda não saber controlar a musculatura para a evacuação.
  • A disquesia pode durar até 30 minutos, e nesse momento a família deve manter a calma, acolher o bebê, o que vai fazer com que ele relaxe o corpo e consequentemente evacue.
  • Massagear a região abdominal estimula a evacuação e alívio da disquesia.
  • O choro do bebê é natural, afinal ele ainda não fala e não sabe dizer ao certo o que está sentindo. A força que ele faz para chorar pressiona a região abdominal e essa força resulta no trabalho dos músculos corretos para a evacuação.

“A disquesia não acomete somente crianças que são amamentadas por leite materno, isso pode acontecer também com aquelas que recebem fórmula. O que deve ser observado sempre é que com o tempo isso diminua, significando que o desenvolvimento da criança está acontecendo. Normalmente as famílias já sabem quando o bebê está querendo fazer cocô por ele ficar vermelho, franzir a região da face. Mas, o bebê com disquesia, não consegue ainda relaxar a musculatura para que a evacuação aconteça. Porém, o alívio acontece assim que ele evacua diferentemente da cólica que traz um incomodo mais longo”, afirma a doutora.

Leia mais: Primeiro banho do recém-nascido: quando ele deve ocorrer?

Sobre Dra. Patrícia Terrível:

A Dra. Patrícia Terrível é uma pediatra pró-amamentação, neonatologista, formada pela universidade de Santo Amaro e é idealizadora do projeto Corrente de Amor pelo SUS.

Sobre Dra. Patrícia Terrível:

A Dra. Patrícia Terrível é uma pediatra pró-amamentação, neonatologista, formada pela universidade de Santo Amaro e é idealizadora do projeto Corrente de Amor pelo SUS.

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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 28/02/22. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos

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