“Ser Criança no Mundo Digital”: rodada de lives para pais e professores, do Instituto Alana. É grátis!

O título já diz tudo, né: “Ser Criança no Mundo Digital“!? A série de conversas online é uma iniciativa do Instituto Alana, que põe na mesa as principais questões desse drama tão atual, com abordagens sobre o papel da Família, da Educação, do Governo, das Empresas e até da Plataformas de Tecnologia. As lives vão de 26 de junho até 14 de julho, sempre às 17h; e são GRÁTIS!

Elas contam com legendas em tempo real e interpretação em Libras. Após transmissão, ficam gravadas no canal oficial do YouTube (aqui). Para participar das que ainda não aconteceram, faça sua inscrição AQUI.

O debate é claro: o mundo digital tem sido uma ponte para cultivo de vínculo entre as crianças e seus colegas, familiares e professores, sobretudo neste cenário de pandemia e isolamento social. Da mesma forma, o ambiente tecnológico apresenta muitos desafios, como o equilíbrio entre o brincar online e offline.

Veja abaixo a programação completa.

O PAPEL DA FAMÍLIA

• 26/06 às 17h – Crianças no ambiente digital: oportunidades e desafios: Todas as crianças têm o direito de desenvolver uma relação com o ambiente digital onde prevaleçam as boas experiências – conexões significativas, aprendizados com sentido, diversão saudável – e nas quais sua privacidade e capacidade de se desconectar sejam respeitadas. Quais são os desafios e as oportunidades no percurso da garantia desse direito? O que cabe às famílias, às escolas, ao governo e às empresas e plataformas de tecnologia? Gravação da LIVE: aqui!
• 03/07 às 17h – O papel das famílias na relação da criança com o mundo digital: Adultos e crianças usam as telas de muitas e variadas formas. Simultaneamente há muitas estratégias ao alcance das famílias que podem contribuir para o desenvolvimento de uma relação saudável, criativa e segura com o ambiente digital. É preciso avaliar qual delas faz mais sentido em cada fase da infância e, acima de tudo, fazer da tecnologia uma experiência compartilhada entre crianças e adultos.

O PAPEL DA EDUCAÇÃO

• 17/07 às 17h – A participação das crianças no mundo digital: O mundo cada vez mais conectado tem promovido mudanças significativas na maneira como as crianças vivem e aprendem. Essas modificações trazem muitas oportunidades – como novas formas de expressão, linguagem e interação – mas também muitos desafios, como exposição a vários tipos de violência e à violação de direitos. A cidadania digital deve fazer parte do currículo escolar e contribui para que as crianças tenham responsabilidade pela escolha do conteúdo e por suas ações ao usar a internet, telefones celulares ou outras mídias digitais.
• 24/07 às 17h – Tecnologia como oportunidade de educação para todos: A conversa sobre tecnologia, infância e educação passa pelo reconhecimento de que somos diferentes e temos necessidades e caminhos diversos de aprendizagem, de compreensão, participação e expressão no mundo. Uma escola para todos assume a perspectiva da educação integral como eixo e a eliminação de barreiras e criação de apoios para que todas as pessoas possam ter um desenvolvimento pleno na vida e na sociedade.

O PAPEL DO GOVERNO, DAS EMPRESAS E DAS PLATAFORMAS DE TECNOLOGIA

• 07/08 às 17h – Como garantir os direitos das crianças no mundo digital?: Segundo o artigo 227 da Constituição Brasileira, a criança deve ter seus direitos assegurados, com prioridade absoluta, por Estado, família e toda sociedade, e seu melhor interesse considerado em qualquer tipo de relação. Essa premissa se estende ao ambiente digital e revela a necessária responsabilização de diversos atores pelo desenvolvimento de uma experiência adequada para toda criança.
• 14/08 às 17h – Exploração comercial da criança no mundo digital: Com o objetivo de assegurar a ampla proteção dos direitos das crianças, é fundamental que os desenvolvedores de tecnologias estejam atentos às necessidades específicas dessa população. Os direitos das crianças precisam ser considerados e incorporados ao processo de desenvolvimento de produtos e plataformas desde o design, tendo garantida a proteção frente a violências e a exploração de todo tipo, inclusive comercial.

Apoio do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), da SaferNet e do portal Lunetas, a proposta é contribuir com a visão que as famílias e educadores têm desse debate.

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