A ausência de nutrientes necessários para o funcionamento do organismo, como vitaminas e minerais, durante a gestação, pode prejudicar o desenvolvimento do feto e trazer complicações à saúde do bebê após o nascimento.
Isso porque, na gravidez, o corpo da mulher passa por uma série de modificações, oferecendo condições necessárias de desenvolver o feto. E, neste processo, o aporte adequado de nutrientes é fundamental para ser possível o equilíbrio mãe/placenta/feto. É o que explica o médico Carlos Moraes, ginecologista e obstetra pela Santa Casa/SP.
Moraes também lembra que a restrição de crescimento intrauterino (RCIU), condição na qual o feto não alcança seu potencial biológico de crescimento, afeta cerca de 5 a 10% de todas as gestações, e é um dos principais fatores de aumento de morbimortalidade no período perinatal.
Esta fase da gestação começa em 22 semanas completas (154 dias) de gravidez (época em que o peso de nascimento é normalmente de 500 g), e termina com sete dias completos após o nascimento.
O especialista cita uma série de vitaminas e minerais que são indispensáveis para manter o equilíbrio entre mãe/placenta/feto. O primeiro
O número de pessoas passando fome no Brasil praticamente dobrou em menos de dois anos. São 33 milhões de brasileiros em situação de insegurança alimentar no país. Os dados são do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede PENSSAN em junho.
Segundo dados do SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional) no ano de 2020, quando a insegurança alimentar atingiu números elevados, 14,2% das gestantes apresentaram baixo peso para a idade gestacional, 6,1% das crianças menores de 5 anos estavam com magreza acentuada ou magreza e 13,0% delas com baixa estatura para a idade.
De acordo com o estudo “Desigualdades e Impactos da Covid-19 na Atenção à Primeira Infância”, realizado pela pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, em parceria com o Itaú Social e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a crise econômica provocada pela pandemia também afetou a nutrição das crianças no País.
Segundo o estudo, o número de crianças muito abaixo do peso aumentou 54,5% entre março de 2020 e novembro de 2021 (de 1,1% para 1,7%) – índice correspondente a cerca de 324 mil (4,3%) crianças de 0 a 5 anos incompletos.
O médico explica que, se for diagnosticado a desnutrição em crianças em aleitamento materno, é fundamental que a amamentação seja continuada e de forma exclusiva até os 6 meses de idade ou, se possível, até os 2 anos de idade ou mais.
Existem instituições que arrecadam recursos para pessoas que estão em situação de fome ou insegurança alimentar, como podemos ver a seguir!
É uma ação de proteção e apoio ao aleitamento materno. A rede é responsável pela coleta, processamento e distribuição de leite humano para bebês prematuros ou de baixo peso que não podem ser alimentados pelas próprias mães, além de atendimento para apoio e orientação para o aleitamento materno.
Toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano. Basta ser saudável e não tomar medicamentos que interfiram na amamentação.
Criado em 1993, é um dos maiores projetos sociais do país, que atende mais de 150 mil pessoas no sertão de Alagoas, de Pernambuco e do Ceará.
Quem quiser contribuir pode realizar doações de alimentos, água e quantias que ajudam a manter as ações educacionais e profissionalizantes no sertão.
A ONG atua desde 1998 auxiliando pessoas em situação de insegurança alimentar através do combate ao desperdício de alimentos.