Por Marcela Matos
Criado em 19/11/21
Foto: Divulgação
Em nossa sociedade, infelizmente, é comum associar o cuidado da primeira infância a algo único e exclusivo das mulheres, sobretudo, as mães. Para abordar o tema da desigualdade de tarefas domésticas acerca dos cuidados de um filho, Tiago Koch idealizou o projeto Homem Paterno que propõe os debates referentes à masculinidade no meio familiar, e principalmente, apresentar novos meios de não sobrecarregar as mães.
A proposta é debater assuntos do universo da paternidade integral e Tiago usa o blog, com posts que vão de “5 pontos fundamentais sobre o puerpério” à “Paternidade Ativa – uma reflexão”. Além de criar o curso online: “Gestação e Parto para Homens”, que visa fazer os homens mergulharem de cabeça em diálogos profundos sobre o papel masculino dentro de uma gestação – em especial, debates sobre o posicionamento paterno ao longo da vivência da criação de um filho.
O curso “Gestação e Parto para Homens” é ideal para os homens que desejam ampliar o repertório de conhecimento paternal, e estão predispostos a ocupar o lugar de pai da melhor maneira possível, desde a gestação até o nascimento do bebê. A inscrição para o curso é realizada através do preenchimento de uma lista de espera, que selecionará alunos para uma turma extra aberta em março do ano que vem.
E tem mais, ainda no começo de 2022 será aberto o curso “Puerpério para Homens”, cuja lista de espera já está disponível para que o público interessado possa preencher os dados necessários para garantir a participação. O curso abordará temas relacionados aos impactos fisiológicos, psicológicos e sociais que as mulheres podem vivenciar após a chegada de um bebê – além de criar um espaço exclusivo para que os homens possam dialogar sobre referências paternas, sentimentos e perspectivas sobre a jornada do puerpério. O estudo é desenvolvido ao longo de seis semanas em estrutura de webinar, e conta com a participação de psicólogos, pediatras e doulas, para tornar esse projeto mais enriquecedor.
Ações inclusivas como o projeto Homem Paterno, fazem essa temática ser mais presente em nossa sociedade e, aos poucos, mudar o contexto estrutural em torno do papel de cada indivíduo participante dos cuidados de uma criança. Afinal, por que somente às mães ficam com o trabalho pesado?.
Além da esfera cultural, há o meio judicial que necessita ser debatido, já que a legislação inviabiliza o tempo de qualidade que os futuros pais podem ter com sua nova família. Uma vez que determina que as mães fiquem 4 meses afastadas de licença-maternidade, e respalda que os pais tenham apenas cinco dias de ausência, que podem ser ampliados para 20 dias, caso a empresa faça parte do Programa Empresa Cidadã. Sendo assim, é possível visualizar a desigualdade enraizada acerca deste debate.
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 19/11/21. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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