Georgya Corrêa
Criado em 17/08/21
Como a falta de limite complementar traz insegurança, ansiedade e angústias para as crianças e adolescentes.
É inegável que a pandemia impactou diretamente as vidas de todas as pessoas. Afinal, as medidas restritivas, aliadas ao distanciamento físico e o isolamento social, trouxeram novas formas de estar juntos às pessoas amadas, ao ritmo de trabalho e às necessidades diárias.
Mas um problema que se observa nessas horas é o quanto a educação de crianças e adolescentes estão sendo abaladas com tudo que a sociedade tem vivido neste período tão difícil. Longe de contato diário com professores, colegas e familiares, as crianças e jovens acabam se rendendo ao mundo dos computadores, e isso pode trazer sérios problemas para sua saúde mental.
As escolas tinham um papel de algo certo na vida da criança. Afinal, a convivência com os mestres e amigos era algo tão comum e sólido que fica agora uma sensação de vazio muito grande quando isso é retirado de suas vidas. Ela lembra ainda que durante a infância a criança precisa da participação conjunta da família e dos educadores para sua formação, e a pandemia afetou profundamente esta situação: As crianças ainda não possuem autonomia para aprender os conceitos morais e as necessidades da vida, daí essa parceria entre a escola e os pais vem exatamente para atender isso. Só que neste momento as escolas fechadas e os pais perdidos com a pandemia, os pequenos acabam ficando sem essas referências, e assim podem colocar em risco sua saúde mental.
Depois de tanto tempo de pandemia, crianças e adolescentes acabaram se acostumando com a rotina em casa. E agora voltar à rotina não é tão fácil como parece. Independentemente da idade, o fato é que os alunos nesse momento estão apresentando essas angústias e dificuldades, ainda que cada um a sua maneira específica de acordo com a faixa etária. As crianças, por exemplo, já se acostumaram a estar em casa e a ficar com os pais. Ela não tem essa facilidade de se organizar para retomar ao normal. Já o adolescente passou todo este período recluso, dedicando boa parte do tempo à diversão no meio online ou nos videogames, então para ele entrar novamente na rotina não é uma tarefa fácil. Ele ficou durante todo este período usando uma liberdade para atender suas responsabilidades diárias, sem a mesma disciplina de horários como era antigamente. Elas acabam desenvolvendo essas crises ao chegar este momento em que é hora de retomar a vida como era antes da pandemia.
Suporte ao seu filho nesse processo de retomada. Se necessário, crie um passo a passo da rotina, pois ele precisa se sentir seguro. No caso da escola, uma boa ideia é ter um mentor para refazer a ponte entre estudante e o ambiente acadêmico. Além disso, deixe as regras e rotinas claras com apoio para cruzar as linhas imaginárias que impedem a passagem de uma ação ou ambiente ao outro faz com que o/a estudante se sinta mais confiante, completa.
Sobre Georgya Corrêa:
Georgya Corrêa é a fundadora, idealizadora e diretora pedagógica da Escola Teia Multicultural e cofundadora e diretora pedagógica da Edtech Asas Educação.
Facebook: https://www.facebook.com/georgia.piacentinicorrea
Instagram: https://www.instagram.com/georgyacorrea
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Georgya Corrêa é a fundadora, idealizadora e diretora pedagógica da Escola Teia Multicultural e cofundadora e diretora pedagógica da Edtech Asas Educação.
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 17/08/21. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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