Atenção mães e pais: apesar da pandemia, é importante reduzir o tempo que os filhos ficam expostos às telas

Não tem jeito. Agora então com aulas remotas as crianças estão expostas a muitas horas na frente das telas. O celular, o aparelho mais usado por elas, além de diversão, virou instrumento de estudo. 

Apesar disso, é preciso ser cuidadoso. Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa da TIC KIDS ONLINE – Brasil (2018), realizada pelo Cetic.br, em amostra de 2.964 famílias, 86% das crianças e adolescentes de 9 a 17 anos estão conectados. Agora, com certeza, este número é maior e, por conta disso, é preciso ter regras mais claras e, muitas vezes, mais rígidas, para que o uso das telas não se torne um problema de saúde. 

Pediatras, especialistas no assunto, dizem que agora é preciso tirar as crianças das telas assim que possível. Hora de comer e hora de dormir são tempos sem telas. Fins de semana também, procurar manter um pouco de atividade física (mesmo que dentro de casa!), e usar outros métodos de entretenimento, como jogos e brinquedos de montar, por exemplo.

Para uma vida pós-pandemia

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, crianças entre 2 a 5 anos só podem ficar na frente das telas por, no máximo, uma hora por dia. De 6 a 10 anos, o tempo é limitado ao máximo de uma a duas horas por dia. Já para os adolescentes de 11 a 18 anos, os pais não devem deixar eles passarem a noite toda jogando videogame e o período ideal na frente do computador ou celular é de duas a 3 horas por dia. 

Outras recomendações importantes são: evitar o uso de celulares durante as refeições e desconectar uma ou duas horas antes de dormir. Essa dica é para todas as idades. Também não é bacana que as crianças e adolescentes fiquem isoladas no quarto com televisão, celulares ou com uso de webcam.