Da Redação
Criado em 03/09/19
Fotos: Reprodução / Divulgação
Notícia boa para quem frequenta parques públicos com crianças: está proibido o fumo nos 107 parques da cidade de São Paulo, de acordo com a lei sancionada no último dia 30 de agosto de 2019 pelo prefeito Bruno Covas. A lei determina que o consumo de cigarros, cachimbo, narguilés ou qualquer item que propague fumaça, derivada ou não do tabaco pode render multa de R$ 500, aplicada em dobro caso o infrator seja flagrado mais de uma vez.
Vale lembrar que há 10 anos atrás, a legislação antifumo proibiu o consumo de cigarros em locais totalmente ou parcialmente fechados. Agora, a proibição foi estendida para parques públicos. A lei estabelece que a Secretaria do Verde e Meio Ambiente vai criar áreas especiais dentro dos parques para atender aos fumantes, longe de onde ficam as crianças, de áreas esportivas e de locais com muita circulação de visitantes, além de instalar comunicados e placas sobre a proibição nos parques.
A proposta foi feita em 2017, pelo vereador Ricardo Teixeira (PROS), e aprovado em maio deste ano pela Câmara Municipal.
A lei tem mais uma vantagem: deve reduzir o volume de bitucas de cigarros que são deixadas em gramados e vias dos parques municipais, ajudando a manter os parques mais limpos e evitando que cachorros e outros animais tenham contato as bitucas.
Crianças e cigarro não combinam
Segundo a Academia Americana de Pediatria, bebês e crianças que convivem com fumantes recebem toxinas do cigarro indiretamente, pois o fumante elimina substâncias nocivas pela respiração, mesmo vários minutos depois de já ter apagado o cigarro. Além disso, as toxinas do cigarro contaminam as roupas e o cabelo da pessoa.
Fumar dentro de casa quando o bebê não está também não adianta muito para poupá-lo. Partículas tóxicas da fumaça do cigarro acabam se depositando nas superfícies da casa, como os móveis e o chão. De acordo com a academia Americana de Pediatria, a taxa de ingestão dessas partículas por bebês é o dobro da dos adultos.
Outro jeito de as substâncias prejudiciais presentes no cigarro chegarem ao bebê é através da amamentação.
O fumo passivo pode ser bastante perigoso para bebês. Entre outros efeitos, pode prejudicar os pulmões deles, deixar as crianças mais suscetíveis a otites, além de dobrar o risco de morte súbita. Além disso, a exposição ao fumo durante a gravidez ou após o nascimento está relacionada a muitos outros problemas de saúde, como infecções respiratórias recorrentes, doenças alérgicas, problemas nutricionais, interferência no desenvolvimento etc.
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 03/09/19. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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