No CCBB: musical infantil “O pescador e a estrela” traz à tona o poder da imaginação

O musical infantil “O pescador e a estrela” está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo, e conta a história emocionante de um garoto deficiente visual, que é apaixonado por uma estrela, sem nunca tê-la visto. A temporada da peça vai até o dia 3 de outubro, com sessões aos sábados e domingos, às 11h e às 15h.

No último dia de apresentações (3/10), haverá uma sessão dupla às 11h e às 15h. Os ingressos custam a partir de R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada para estudantes, idosos acima de 60 anos, pessoas com deficiência, professores e jovens de 15 a 29 de baixa renda). Crianças de até 3 anos não pagam ingresso, desde que assistam à peça no colo dos pais. Crianças de 3 a 12 anos precisam apresentar a carteirinha do estudante para ter direito à meia-entrada.

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site. Quem não conseguir assistir ao espetáculo pessoalmente, pode acompanhar pelo Youtube, nos dias 2, 3, 9 e 10 de outubro, das 9h  de sábado às 21h de domingo, gratuitamente.

O espetáculo tem como protagonista um jovem deficiente visual, que não consegue mais encontrar a felicidade. Ele é convidado por uma ‘mensageira estrela’ a explorar o seu ‘eu interior’, a fim de entender que há coisas na vida que não podem ser vistas, apenas sentidas.

O menino solitário se transforma no jovem pescador Fabiandro, que apaixona-se por uma estrela, apesar de não conseguir enxergá-la, apenas sentir a presença dela. Os dois se encontram todas as noites na beira da praia, cantam, dançam e se divertem juntos. Ele na terra e ela no céu. Um dia, porém, a estrela desaparece de repente, e o  pescador precisará da ajuda de Hortência, uma menina que deseja conhecer o mundo, mas é superprotegida pelas tias.

Os dois embarcam em uma aventura rumo ao céu para reencontrar a estrela. No meio do caminho, o pescador e Hortência terão que acabar com os planos do casal ganancioso Prattes Prattes, que pretende roubar a estrela.

A direção é de Karen Acioly, autora de projetos e programas para a infância há 35 anos, curadora Internacional de exposições e idealizadora do Festival Internacional de Linguagens (IFL), que acontece há 18 anos.

A direção de movimento fica por conta de Moira Braga, atriz, bailarina e também deficiente visual, e o texto é de Thiago Marinho e Lucas Drummond.

A cenografia dirigida por Doris Rollemberg traz para o palco do CCBB o universo do protagonista, com membranas que dificultam a visão, mas que caem quando a sua imaginação é explorada. Nesse sentido, o objetivo da peça é propor uma reflexão em torno da acessibilidade para deficientes visuais dentro das artes cênicas.

O evento segue todos os protocolos necessários contra a COVID-19. Por isso, é obrigatório o uso de máscaras no local.