Quase pronto! Museu Judaico de São Paulo terá área de exposição e espaço educativo para crianças

Em São Paulo dá para oferecer para as crianças contato com todas as culturas sem sair da cidade. E uma boa novidade é que o Museu Judaico de SP está sendo todo repaginado e terá uma programação especial para os pequenos na ala da expografia, no Centro de Memória. A obra deverá ser entregue em abril de 2020. A montagem do local será uma espécie de circuito onde as crianças aprendem desde o início da história do judaísmo até os dias de hoje. Os detalhes, como valor do ingresso ou horário de funcionamento, ainda estão sendo alinhados pela organização. 

O museu passa por uma reforma há oito anos. O prédio principal já está pronto, só falta organizar a parte das exposições. Na verdade, a reforma vai proporcionar a ligação do museu com o prédio ao lado, onde vai ficar o Centro de Memória. O Centro é fruto do patrimônio do antigo Arquivo Histórico Judaico Brasileiro. Agora, haverá uma fusão com o Museu, para preservar os artigos históricos. A obra preserva o ambiente original, mas amplia a construção para que a memória da comunidade judaica permaneça arraigada nos dias de hoje. 

O espaço vai funcionar assim: ao chegarem no andar térreo, onde era a Sinagoga, as crianças encontram com os monitores que vão explicar sobre as origens do judaísmo, passando por elementos fundamentais da cultura como as festas comemorativas, além de uma exposição do que representa a vida e a morte nessa religião. Isso tudo será apresentado de forma interativa com filmes, músicas, espaço para gastronomia, e muito mais. 

Logo depois, os visitantes são convidados a conhecer a história do povo judeu no Brasil desde a chegada de Pedro Álvares Cabral. Mais adiante, haverá uma área contando sobre o drama vivido durante o Holocausto, na Segunda Guerra Mundial, destacando, inclusive, a participação do Brasil na Guerra. Vai ter também uma parte educativa, dedicada aos alunos de escolas públicas e privadas. Lá, eles farão trabalhos para demonstrar o que aprenderam durante o percurso. 

Os espaços dedicados às exposições fixas e temporárias terão um acervo com mais de 2,5 objetos e documentos históricos, trazidos das malas dos imigrantes. A ideia é evidenciar essa cultura, mas com o objetivo de refletir sobre questões atemporais na sociedade, como tolerância religiosa e o reconhecimento das diversidades.