Programação para as férias! Museu Judaico organiza contação de histórias e visitas teatrais para toda a família

Aos pais e mães em busca de programa para fazer com os filhos em São Paulo no mês de julho, o Museu Judaico de São Paulo oferece ótimas alternativas culturais e lúdicas.

Além das exposições fixas e itinerantes que passam pelo espaço, o museu também oferece, aos fins de semana, encontros para contação de histórias e apresentações teatrais!

Para participar das atividades, é preciso comprar ingresso do museu, que vão de R$ 10 a R$ 20 e menores de 05 anos não pagam. Dá uma olhada a seguir na programação completa!

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Programação para as férias de julho

Contação de histórias

No mês de julho, as contações de histórias no Museu Judaico acontecem aos sábados e domingos, sempre às 11h30. Aos sábados, os encontros contam com tradução simultânea em libras.

Para as férias, como parte do programa “Educação e Participação” do museu, as histórias “Sopa de Botão de Ossos”, “Ananse”, “O belo mundo”, “Carne de Língua”, “Onde está o pai?”, “A Rainha que salvou seu povo” e “Uma casa muito apertada” serão contadas para os pequenos.

Livro Vivo

O Museu Judaico preparou sessões de livros vivos, que funcionam como contações de histórias, mas com encenações ao vivo e com a participação ativa do público! Os encontros acontecem sempre aos sábados e domingos,  às 16h. Aos sábados, os encontros contam com tradução simultânea em libras.

No mês de julho, os encontros vão explorar as seguintes histórias: “Como é ser árvore?”,“Onda”, “14º Leon”, “O rei do chocolate”, “A menina dos livros”, “Sombra”, “Sonhando alto”, “A Árvore Generosa”.

Teatro

Visita Teatralizada – sábados, às 14h

Atores com roupas de época são os mestres de cerimônia desse percurso pelo prédio que hoje abriga o Museu Judaico e foi uma sinagoga. Os visitantes do museu são transportados para a primeira metade do século XX e conhecem a trajetória de imigrantes que chegaram a São Paulo de navio e aqui construíram uma nova vida.

Atividade indicada para maiores de 08 anos, com tradução em Libras.

Teatro de sombras “A cidade dos sussurros” –  todas as quintas-feiras, às 15h

Uma malinha marrom de couro batido, parecida com aquelas trazidas pelos imigrantes, se transforma em um teatro de sombras, para contar uma história que aconteceu lá na Europa.

Há uns oitenta anos atrás, quando os judeus eram perseguidos, os moradores de uma pequena cidade decidem esconder homens, mulheres e crianças dos soldados nazistas. Era perigoso, mas os moradores dessa cidade sabiam que essa era a única chance dessas famílias conseguirem fugir para um lugar seguro.

Nessa história estão personagens como a mãe, o pai, as crianças, o padeiro, o fazendeiro, os soldados, no cenário de um pequeno vilarejo, um porão e um barco.

A apresentação é livre para todas as idades.

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Câmera Escura

Nessa brincadeira, os pequenos vão poder aprender mais sobre fotografia! A câmera escura é a primeira estrutura da câmera fotográfica, que conta com um fenômeno óptico em que podemos observar as paisagens de ponta-cabeça.

O “Educação e Participação” convida os visitantes da exposição Botannica Tirannica a aguçar o olhar diante do Antijardim, obra proposta por Giselle Beiguelman na entrada do museu.

A atividade acontece às quartas-feiras, às 14h e às sextas-feiras, às 11h30, com classificação livre.

SobrePlanta

O laboratório SobrePlanta é uma atividade que busca investigar o hibridismo na obra de Giselle Beiguelman, uma das artistas expostas no museu.

Placas de acetato circulam pelo prédio do museu e pela exposição, ficando à disposição do público para desenhos à mão livre, reproduzindo o que se vê nas placas.

Sobreposições de plantas serão possíveis pelo acetato se tratar de um material translúcido, permitindo que os pequenos experimentem o mesmo processo proposto pela artista. Que tal essa planta criada ter um novo nome?

As atividades acontecem às sextas-feiras e domingos, às 14h. A classificação livre.

Caleidoscópio

O caleidoscópio é um objeto, que por meio de giros, nos permite criar imagens coloridas e cheias de formas geométricas. Numa experimentação caleidoscópica, vamos refletir sobre a obra da artista Giselle Beiguelman e como a Inteligência Artificial influenciou a artista, tudo através das lentes coloridas e divertidas dos caleidoscópios.

Caleidoscópio acontece às quartas-feiras, às 11h30 e aos sábados, às 14h.

Exposições

O Museu Judaico também conta com três exposições que podem ser visitadas de terça a domingo!

A Vida Judaica

Apresenta os costumes e rituais pelos quais o judaísmo se conecta com o sagrado, demarca o tempo, estuda seus textos, festeja valores, elege seus alimentos típicos e vivencia coletivamente cada etapa da vida.

Aborda, portanto, os acontecimentos cotidianos da vida judaica, entendendo-os não somente sob o prisma religioso, mas também como fenômeno cultural.

Judeus no Brasil – histórias trançadas

Nesta exposição, o objetivo é tecer uma complexa narrativa da pluralidade da presença judaica no Brasil a partir dos diversos fluxos migratórios ao longo de 520 anos.

A mostra analisa ainda a pluralidade resultante dos diversos polos de implantação das comunidades judaicas no Brasil e de que formas os costumes que pautam a vida judaica se comportam em suas dinâmicas intergeracionais, sejam elas a partir de vivências individuais ou coletivas.

Além disso, é mostrado como a comunidade judaica brasileira apresenta inúmeras interseções e confluências na contemporaneidade, embora tenham diferentes matrizes culturais e geográficas.

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Botannica Tirannica, por Giselle Beiguelman

Botannica Tirannica propõe uma investigação a respeito do imaginário colonialista presente no processo de nomeação da natureza, cujas espécies ditas “daninhas” recebem nomes ofensivos e preconceituosos.

A partir de impressões fotográficas, vídeos, aquarelas e um ensaio audiovisual, a artista Giselle Beiguelman cria seres híbridos em um jardim pós-natural.