Era uma vez uma fadinha chamada Lilica, que apesar de viver no reino das fadas, ela não conseguia voar. Lilica tinha muita vergonha de seus soluços, pois eles faziam barulho e deixavam seu voo estranho, o que fazia dela um motivo de risada para as outras fadas. Essa é a história do livro “A Fadinha Que Não Queria Voar“, da escritora Aline Botelho, que vai muito além de apenas mais um conto de fadas.
A personagem da história sofre de um transtorno chamado Síndrome de Gilles de La Tourette, um distúrbio do sistema nervoso que faz com que a pessoa realize movimentos repetitivos ou emita sons indesejados. Assim como Lilica, a escritora Aline Botelho também possui essa síndrome e é uma ativista pelo direito à gratuidade do remédio que ameniza os “tiques”.
Aline Botelho é Mestre em Ciência da Informação, Bibliotecária, Contadora de Histórias e discente de Pedagogia. Seu livro tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da inclusão social e o reconhecimento da síndrome de Tourette como uma deficiência, para que assim os portadores dessa síndrome tenham acesso às políticas públicas.