Por Daya Lima
Criado em 05/05/22
Fotos: Reprodução / Divulgação
Há dois anos, milhares de pais no mundo pegaram seus laptops, suas cadeiras de trabalho (para os mais privilegiados) e foram trabalhar em casa.
O home office que parecia ser temporário, para muitas pessoas permanece sendo o modelo de trabalho no pós-pandemia, e a nova realidade mudou a proximidade de mães e pais com seus filhos.
A carga recaiu principalmente sobre as mulheres, que além de trabalharem por jornadas ainda mais longas do que presencialmente, continuaram acumulando os serviços de cuidado da casa, com o acréscimo de uma carga extra — a exigência de atenção aos filhos sem aulas presenciais.
Os pais, por sua vez, puderam assistir à realidade das mães e decidir: ou aceitaram que elas acumulassem todas essas tarefas, ou começaram a rever sua participação no cuidado.
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Na pandemia, os homens que são pais estavam gastando muito mais horas diárias com trabalho não-remunerado do que aqueles que não têm filhos, segundo o estudo “Pais em casa – Impactos da pandemia na divisão do trabalho de cuidado”, que reuniu respostas de famílias heterossexuais (em sua maioria), das classes A e B e que trabalham em esquema de home office.
Entre os pais, 37% disseram gastar três horas ou mais nessas funções (contra 63% das mães), enquanto essa proporção cai para 7% entre os que não têm filhos (contra 20% entre as mulheres que não são mães).
Há toda uma gradação de participação no cuidado da casa e dos filhos. Enquanto alguns estão mais propensos a mudar, principalmente com as experiências da pandemia, outras famílias podem levar gerações para ver um pai participando da casa, para além da tarefa de pagar as contas — isso quando ele é presente.
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 05/05/22. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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