Brincar livre: “O brincar que abraça a diferença” é o tema da Semana Mundial do Brincar 2019

Pular corda, bater uma bola e jogar amarelinha. Simples brincadeiras são capazes de divertir e ensinar tantas coisas para os nossos pequenos, não é mesmo? E para celebrar o brincar livre,  de 25 de maio a 2 de junho, a Semana Mundial do Brincar oferece centenas de atrações gratuitas em diversos locais do país!

Acompanhe a programação da Semana Mundial do Brincar 2019 em nosso site!

Com o tema “O brincar que abraça a diferença”, essa edição do evento quer falar sobre a diversidade de culturas, de povos, de costumes e de corpos e almas. A ideia é refletir sobre como a brincadeira pode ser um território de convívio entre as diferenças.

Para entender por que é importante falar sobre o convívio das diferenças na brincadeira, é necessário considerar que o brincar é o modo que as crianças têm de se relacionar com os outros e com o mundo a sua volta. Conviver, se relacionar e brincar com pessoas de realidades diferentes estimula o desenvolvimento da empatia que só o contato humano pode proporcionar.

Além disso, apesar da brincadeira ser a cultura da infância de forma universal, é preciso saber que existem diferentes formas de brincar, que variam de acordo com as vivências em países, estados brasileiros e grupos sociais. As brincadeiras de uma criança brasileira podem ser diferentes das de uma japonesa; a criança de São Paulo brinca de uma maneira e, a criança do Acre, brinca de outra. E é por isso que a Aliança pela Infância fala em “infâncias”, no plural.

Mas o que é importante quando se olha para o brincar como um lugar onde as diferenças convivem? 

Para detalhar ainda mais o tema “O brincar que abraça a diferença”, os organizadores sugeriram a criação de seis subtemas, que deverão nortear e inspirar as atrações e ações oferecidas:

• Brincantes de culturas e identidades diferentes: apresenta a possibilidade de troca, inspiração e convivência entre os vários modos de brincar existentes em cada cultura;
• Um corpo sem limites para brincar: possibilita uma reflexão sobre como é possível estimular a criança que tem alguma deficiência a participar da brincadeira;
• Brincadeiras como exercício para a vida social: proporciona reflexões sobre acolher diferentes crenças, religiões e valores espirituais em nome do brincar;
• Brincando se constrói a cultura de paz: reflete sobre o brincar como um caminho para a cultura de paz e do diálogo, em um mundo atual onde há uma grande dificuldade de diálogo, principalmente entre os diferentes;
• Repertórios diversos do brincar: aponta que a diversidade que está na sociedade também precisa estar nas possibilidades de brincar que o adulto oferece para a criança;
• Quando a diferença não é respeitada: a ideia é falar sobre o bullying, e que ele é a evidência de quando a tolerância e o reconhecimento da diferença não se concretizam.

A Semana Mundial do Brincar é realizada pela ONG Aliança pela Infância com o apoio do Sesc e de outras entidades.

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