Férias no sítio: Biblioteca municipal apresenta exposição gratuita “O Mundo das Maravilhas de Monteiro Lobato”

Para entrar no ritmo de férias, cante com a gente: “Marmelada de banana, bananada de goiaba, goiabada de marmelooooo. Sítio do Picapau amarelo, sítio do Picapau amareloooo“! A exposição “O Mundo das Maravilhas de Monteiro Lobato”, organizada para homenagear o criador do Sítio do Picapau Amarelo e um dos principais autores da literatura brasileira, é atração garantida na Biblioteca Monteiro Lobato, com funcionamento de segunda a sexta, das 8h às 17h; e aos sábados, das 10h às 17h. A entrada é gratuita.

Na entrada da biblioteca, os visitantes são recepcionados por um corredor com os tons do arco-íris, como um portal que dá acesso às duas salas no andar térreo. Confira como são os ambientes:

• Túnel do Pirlimpimpim – A marquise que liga a entrada da praça à biblioteca é transformada em um túnel colorido, com teto que vai diminuindo de altura para dar a sensação de que o público está ficando pequeno, voltando a ser criança.

• Sítio do Picapau Amarelo – Um gigante livro pop-up aberto, no qual a garotada pode entrar no sítio de Lobato e interagir com seus personagens. Confeccionados em madeira bidimensional, saltando das páginas do livro, personagens como Narizinho, Emília e Pedrinho têm o tamanho de uma pessoa real, assim como o cenário.

• Livros expositivos – No foyer da biblioteca, cinco livros gigantes, abertos na vertical, servem como espaço expositivo sobre a vida e a obra do autor.

Você sabia?

Nascido em Taubaté, interior de São Paulo, Monteiro Lobato é criador de personagens como Narizinho, Pedrinho, a boneca de pano Emília e o sabugo de milho Visconde de Sabugosa, entre outras figuras fascinantes da literatura infantil brasileira. Desde a publicação de seu primeiro livro infantil, A Menina do Narizinho Arrebitado (1920), o escritor se inspirou em histórias folclóricas brasileiras, mitologia grega e contos de fadas, entre outras referências.

Em 1916, começou a carreira como jornalista e, no ano seguinte, publicou seu polêmico artigo “Paranoia ou Mistificação?”, no qual criticava a influência das vanguardas europeias no trabalho da pintora Anita Malfatti, em nome do ideal da construção de uma estética nacional, sem estrangeirismos. Em 1918, fundou a primeira editora brasileira de livros, antes impressos em Portugal. Ao longo de sua carreira, Lobato publicou e traduziu obras clássicas da literatura infantojuvenil mundial, mas foi com o seu trabalho de escritor que ele se destacou, produzindo 26 títulos infantis.