Por Laércio Junior
Criado em 14/06/23
Foto: Divulgação/Pexels
Você já ouviu falar em febre maculosa? Nos últimos dias, a doença toma conta dos noticiários e causa preocupação nas pessoas por conta dos casos de mortalidade.
Até o momento, três mortes foram confirmadas em São Paulo. As vítimas estiveram em um mesmo evento sediado na cidade de Campinas, em 08 de junho. Uma outra pessoa que esteve no local também faleceu e o óbito está sendo investigado com possível relação com a doença.
De acordo com o Ministério da Saúde, nos últimos três anos, o Brasil registrou, em média, 160 casos a cada 365 dias, sendo que a letalidade foi de cerca de 28%.
A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Como consequência da enfermidade, há a evolução de casos críticos, onde existe uma alta probabilidade de morte, devido à elevada taxa de mortalidade apresentada.
Qualquer pessoa pode pegar a febre maculosa. Caso haja a picada do carrapato, é necessário procurar um médico rapidamente para receber as orientações.
O maior foco preocupação das autoridades sanitárias são sítios e espaços de eventos localizados em áreas endêmicas, como Campinas, Assis e Piracicaba, além da região metropolitana de São Paulo e no litoral do estado.
A doença é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato. No Brasil, há duas espécies de riquétsias que estão associadas a quadros clínicos da febre maculosa:
Os principais sintomas da febre maculosa são:
Os sintomas levam, em média, de 7 a 10 dias para se manifestarem.
Como prevenção, é necessário tomar os seguintes cuidados:
O diagnóstico da febre maculosa pode ser confundido, nos primeiros dias, com outras doenças devido a similaridade dos sintomas. Porém, caso haja suspeita, uma série de exames podem ser realizados, com acompanhamento médico, para confirmar ou esclarecer o diagnóstico:
O tratamento da febre maculosa é realizado com antibióticos específicos e deve ser iniciado em, no máximo, cinco dias. Após o período, existe um alto risco de que os remédios não surtirem o efeito. Em alguns casos, pode ser necessária a internação da pessoa.
Até o momento, não existe vacina para a febre maculosa. Porém, a Universidade de São Paulo (USP) está conduzindo um estudo que aponta uma proteína no carrapato-estrela como um alvo para desenvolver uma vacina contra a doença.
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 14/06/23. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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