Grátis! Exposição “Darwin: Origens e Evolução” apresenta trajetória do biólogo inglês no Centro Cultural Fiesp

Para quem ainda não conferiu, a exposição temática “Darwin: Origens e Evolução” ficará disponível para visitação até o dia 27 de fevereiro, no Centro Cultural Fiesp. Com entrada gratuita, a mostra celebra os 210 anos do nascimento de Charles Darwin (1809-1882), apresentando a trajetória do biólogo inglês, considerado o principal teórico do evolucionismo.

A classificação etária é livre. É um passeio que vale a pena para quem gosta do assunto e deseja incentivar os filhos a se interessarem por ciência. Os ingressos devem ser reservados pelo site do Sesi. As sessões acontecem de quarta a domingo, das 11h às 20h.

Em cartaz desde julho de 2021, a mostra já recebeu 40 mil visitantes em São Paulo e 30 mil pessoas no Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro em 2019. A mostra conta com 332 peças, atividades interativas e coleções biológicas, incluindo animais como tartaruga-marinha, jacaré, quati, cachorro do mato, e um pássaro guará Todos são taxidermizados, isto é, preservados por uma técnica de conservação. Tem ainda gravuras históricas, fósseis e textos críticos.

A exibição retrata o processo de construção da teoria da evolução das espécies, com detalhes sobre os estudos de Darwin. O biólogo manteve comunicação direta com diversos cientistas para chegar à sua tese final, introduzida na obra “A Origem das Espécies”, publicada em 1859. Na exposição, será possível conferir um exemplar do livro, que revolucionou os estudos na área da Biologia.

Dividida em quatro núcleos (“A ciência antes de Darwin”; “Um novo tempo”; “A jornada do Beagle” e “A origem das espécies”), a exposição mescla arte, ciência, conhecimento e biodiversidade. A exposição ainda traz o processo de construção da teoria da evolução, com hipóteses e evidências que culminam no que conhecemos hoje.

Quem visitar a exposição também irá conhecer mais sobre a expedição do naturalista inglês a bordo do navio “HMS Beagle”, que navegava pela América do Sul para mapear as bacias hidrográficas da região. A viagem foi crucial para a descoberta de Darwin.

Há também uma menção ao desenvolvimento da produção científica no Brasil, com informações compartilhadas entre Darwin e naturalistas do País. São apresentadas coleções do Museu Nacional, Museu de Ciências da Terra e do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico, no Rio de Janeiro.

A curadoria é de Magali Romero Sá, especialista em história da ciência, que possui um trabalho focado no diálogo entre a arte e a ciência.