Exposição de arte gratuita reúne criatividade e interação entre adultos e crianças na Av. Paulista

Que tal usar as férias para ir com seu filho a um lugar que possa proporcionar uma experiência diferente? Até 19 de fevereiro, a exposição “CRIA_experiências de invenção” está aberta gratuitamente para crianças e adultos vivenciarem o universo da arte de um modo criativo.

O evento ocorre no espaço de exposições do Centro Cultural Fiesp, e conta com esculturas sonoras, máquinas-livro, fotografias, jogos ancestrais, poesia visual, videoarte e intervenções gráficas, tudo sob curadoria de Marconi Drummond, artista gráfico e artista plástico.  

O que vai ter na exposição?

De onde saiu esse nome do evento? Com base nas palavras criação, criança e cria, a exposição teve seu título consolidado para se conectar com a criatividade e ser símbolo de todas essas expressões de forma simultânea.

O objetivo traçado é o de estimular os adultos a observarem as crianças para que aprendam com os pequenos a observarem a arte de uma maneira mais espontânea e livre, deixando de lado os conceitos.

Outro ponto a ser destacado é a possibilidade de proporcionar distintas vivências através das obras, com linguagens diversas como literatura, música e artes visuais.

Vale lembrar que a exposição conta com monitores que ajudam os visitantes no deslocamento e no esclarecimento de possíveis dúvidas, para que a experiência seja imersiva. 

A exposição acontece de quarta a domingo, das 10h às 20h. 

Quais obras estão expostas?

A exposição reúne 31 trabalhos de mais de 10 artistas diferentes. Confira alguns deles:

Banho de Canto (2017)

Feita por Stela Barbieri, a criação apresenta um banho sonoro com a presença de um participante no centro da obra que inspira as pessoas em volta a cantar e tocar, desenhando movimentos circulares.

Conta Gotas (2013)

Os artistas Nelson Soares e Marcos Moreira usaram tubos de vidro com controle de vazão de líquidos para gotas de água se deslocarem pelo interior dos recipientes e provocarem uma diversidade de sons simultâneos e com diferentes combinações sonoras.

Le petit chaperon rouge

Em uma adaptação da famosa história da “Chapeuzinho Vermelho”, a artista suíça Warja Lavater usou pontos e formas coloridas ao invés de personagens, expostos em um exemplar sobre uma parede de 19 metros de comprimento.

Tropelia (2019)

Através de pegadas adesivadas no chão do local, a artista Regina Silveira criou a obra Tropelia, que permite com que os visitantes também possam produzir suas próprias pegadas.

Bichos Tipográficos (1996/2019)

Na obra, o público visitante pode conferir poemas em vídeos que apresentam os bichos em forma de palavras ou palavras no formato de animais, com letras e sons representando cada ser diferente.

Jogo da Onça

Conhecido em diversos lugares do mundo com nomes diferentes, o “Jogo da Onça” é uma tradição ancestral indígena onde um tabuleiro é traçado na areia onde a onça fica no meio e tenta capturar os jogadores.

No Nepal, é chamado de “bagha chal”, já na índia é conhecido como “lau kati kata”, sendo que lá as peças são representadas por tigre e cabras e, no Brasil, por  onça e os cachorros.