Aprender a ler e a escrever é o primeiro passo da alfabetização das crianças. Quando as sílabas, sons e letras vão se encaixando, o estudante começa a prestar atenção em placas na rua, outdoors, tudo o que tiver algo escrito.
Mas muitas crianças ainda têm dificuldades neste processo e acabam aprendendo mais tarde do que outras, por uma série de motivos.
Para a coordenadora pedagógica de ensino fundamental dos Anos Iniciais, Sheila Lippmann, o desenvolvimento escolar do aluno precisa do acompanhamento tanto dos professores quanto dos pais. Por isso, é preciso segurar a cobrança e deixar que a criança aprenda no tempo dela.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ministério da Educação considera a alfabetização um dos pontos cruciais para o desenvolvimento escolar da criança nos primeiros anos do ensino fundamental.
De acordo com a pesquisa “Todos pela educação”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 2,4 milhões de crianças brasileiras de 6 e 7 anos não foram alfabetizadas durante a pandemia de Covid-19. Esse dado representa cerca de 40,8% do total dos brasileiros dessa idade.
Com um número tão alto e preocupante, o que os pais podem fazer para ajudar os pequenos a aprender a ler e escrever, sem prejudicar o processo?
Segundo Lippmann, a ansiedade dos pais em querer que os filhos aprendam o quanto antes, para sentirem-se orgulhosos, é um dos principais motivos que atrapalham a aprendizagem. Afinal, é tudo muito novo na vida da criança. E a pressão da família só vai atrapalhar.
Além deste fator, a especialista cita os principais erros que os pais cometem na hora de tentar ajudar as crianças a aprender a ler e escrever., são eles: