Por Viviane Porto
Criado em 17/02/23
Foto: Reprodução/ Canva
Os felinos tem um dia todo deles e como comemoração compartilhamos alguns cuidados básicos, para mantê-los sempre saudáveis. Além da vermifugação periódica e de cuidados específicos, a atenção com os gatos inclui vacinação anual, assim como acontece com os cães.
As vacinas evitam doenças fatais para os felinos, aumentam a longevidade dos animais e melhoram sua qualidade de vida.
Segundo a veterinária Gleyci Fernanda Camanho da Silva, existem cinco principais doenças que acometem os felinos e que podem ser evitadas com a vacinação: rinotraqueíte, calicivirose, clamidiose, panleucopenia e leucemia viral felina.
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A vacina quádrupla evita rinotraqueíte, calicivirose, clamidiose e panleucopenia. A primeira dose deve ser aplicada nas primeiras nove semanas de vida; depois de um intervalo de 21 dias o animal deve ser imunizado com a segunda dose.
Já a quíntupla também imuniza o pet contra a leucemia viral felina. A primeira dose deve ser aplicada após oito semanas de vida e a segunda também com 21 dias após a imunização inicial.
Ambas as vacinas, cabe ressaltar, precisam de reforço todos os anos, com apenas uma dose.
Mesmo que o animal fique mais em casa, a vacinação é de suma importância, já que o tutor pode acabar levando vírus e bactérias da rua.
Além disso, a escolha do imunizante varia de acordo com o estilo de vida do gato, sendo essencial consultar o médico veterinário para analisar caso a caso.
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É uma das doenças respiratórias felinas. Pode afetar gatos de todas as idades e é causada por três agentes: herpesvírus felino, calicivírus felino e bactéria Chlamydophila felis. O animal doente geralmente é o principal transmissor da enfermidade.
Entre os principais sintomas estão herpes na garganta, nariz, boca e trato respiratório, conjuntivite e lesões no olho, além de espirros, secreção nasal, falta de apetite e apatia.
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É também uma doença respiratória considerada grave, que acomete o pulmão e o trato respiratório de gatos em qualquer idade. A enfermidade é causada pelo calicivírus felino, agente patogênico resistente.
A transmissão geralmente acontece por meio do contato com saliva ou secreção nasal de animais infectados. Úlcera na boca, infecção bacteriana secundária, alveolite fecal, lesão articular e artrite são os principais sintomas da contaminação.
A zoonose (doença de animais que pode ser transmitida para humanos) é causada pela bactéria Chlamydia felis, popularmente conhecida como clamídia.
Trata-se de uma infecção muito comum em gatos e que está associada a doenças do sistema respiratório felino.
É importante não deixar o pet entrar em contato ou ficar no mesmo ambiente de outro animal contaminado, por se tratar de uma doença extremamente contagiosa.
Os principais sintomas são conjuntivite e úlcera na boca, corrimento nasal e ocular persistente, espirros, dificuldade respiratória, febre e falta de apetite.
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Conhecida como enterite infecciosa viral felina, é causada pelo vírus panleucopenia felina (VPF).
É considerada uma doença viral grave que acomete felinos domésticos e selvagens.
O gato pode ser infectado por fezes e vômito de outros animais doentes. Entre os sintomas mais comuns, vômito e diarreia.
Após ser contaminado, o animal pode vir a óbito por desidratação. A doença é mais comum entre os filhotes.
É uma das enfermidades consideradas mais graves para os felinos. O vírus da leucemia felina é transmitido principalmente por secreções, como saliva de gatos que já foram contaminados.
Quando o animal está contaminado, a imunidade cai e ele fica mais suscetível a outras doenças, o que agrava a situação. É uma doença de difícil detecção, pois os sintomas surgem de forma lenta — como ocorre com tumores internos.
É comum que o tutor procure ajuda especializada quando já é muito tarde, pois a doença não tem cura, mas o tratamento pode melhorar a qualidade de vida do pet.
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Caso o animal não tenha sido vacinado e apresente alguns dos sintomas mencionados, é importante consultar um médico veterinário com urgência para iniciar o tratamento da forma mais adequada e evitar problemas mais graves.
A imunização deve ser iniciada quando o pet estiver saudável ou apenas quando o pet não apresentar mais nenhum sinal clínico de qualquer doença acima descrita.
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 17/02/23. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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