Da Redação
Criado em 17/06/20
Fotos: Reprodução / Divulgação
Aos poucos o mundo está voltando, porém o coronavírus não foi embora e a mudança da rotina é clara. Uso de máscaras, álcool em gel e respeito ao distanciamento entre as pessoas são alguns dos requisitos básicos de segurança. Centros de compras, parque temáticos, restaurantes, parque públicos e até mesmo as praias precisam se adaptar a esse “novo normal”.
Um exemplo dessa retomada diferente, é o parque urbano Domino Park, localizado no Brooklyn em Nova York. Para garantir o distanciamento social, o parque fez marcações circulares no gramado. Dessa forma as pessoas podem tomar sol, praticar esportes, fazer piquenique em família com a distância garantida de dois metros entre os círculos.
A ideia curiosa fez sucesso, e com o calor chegando ao hemisfério norte, as fotos que rolam na internet mostram todos os círculos do Domino Park ocupados por adultos, crianças e pets.
No Brasil, o Parque Germânica, localizado em Porto Alegre no Rio Grande do Sul, seguiu o exemplo americano. Ao todo foram pintados vinte e quatro círculos no gramado, com diâmetro de cinco metros. Além disso, o fluxo de pessoas é monitorado e o horário de funcionamento do parque foi reduzido.
Foto: Alina Souza – Correio do Povo
Em Lisboa, Portugal, o gramado do Jardim das Ondas, no Parque das Nações, também foi delimitado seguindo o exemplo do Domino Park.
Outra medida curiosa é o painel utilizado nas praias em Portugal. Além de várias normas para garantir o distanciamento, foi implementado uma espécie de semáforo, que por meio de sensores, registram o número de pessoas que estão no local.
O dispositivo deve ser consultado pelo cidadão antes mesmo de sair de casa, através do aplicativo InfoPraia ou do site da Agência Portuguesa do Ambiente, APA. A luz verde indica praias com até 1/3 da frequência; a luz amarela, com 2/3; e a luz vermelha, praias lotadas.
Na Itália, as medidas ainda aguardam a aprovação final do governo. Mas a ida à praia deve ter hora marcada por meio de aplicativo. As praias privativas, comuns no país, devem controlar a entrada de visitantes. Os banhistas precisam fazer reserva para poder usar as praias que cobram entrada, e só poderão permanecer durante o horário que foi pago. Além disso, os guarda-sóis devem ser posicionados a pelo menos quatro metros e meio uns dos outros. Atividades esportivas que possam gerar aglomerações e outros jogos de grupo também devem ser evitados.
Já nas praias públicas italianas, a proposta é mapear as faixas de areia, colocando fitas que indicarão a que distância os guarda-sóis devem ficar uns dos outros. Esse trabalho permitirá criar um sistema online de reserva por faixa de horário. Os aplicativos e sites para reserva de lugares na areia ainda não estão disponíveis.
A Espanha pretende instituir um esquema similar ao da Itália. A prefeitura de Valência já anunciou que para frequentar o balneário de Canet d’en Berenguer, ao norte da cidade, será preciso baixar um aplicativo e escolher uma faixa de horário – manhã ou tarde. A cada dia 5 mil pessoas serão admitidas, metade da capacidade que a praia usualmente comporta.
Do outro lado do país, na Galícia, o município de Sanxenxo também tem um esquema limitado de banhistas, mas por ordem de chegada. A praia de Sligar já recebeu a instalação de estacas e cordas para limitar a áreas para os banhistas.
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 17/06/20. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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