Por Denise Oliveira

Criado em 07/03/23

Foto: Freepik

Decreto que criava escolas especiais para alunos com deficiência é revogado

Compartilhe

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revogou decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro que determinava a separação de salas de aula para pessoas com deficiência.

A medida já havia sido suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro de 2020, após uma ação de inconstitucionalidade apresentada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).

O instrumento não foi bem recebido por especialistas e entidades de educação, que consideraram a medida um retrocesso na política de inclusão, pois abriria brechas para escolas rejeitarem alunos especiais.

Leia Mais: Direitos das pessoas com autismo

O que dizia o decreto?

A Política Nacional de Educação Especial, assinado por Bolsonaro em setembro 2020, incentivava a criação de salas e escolas especiais para atender crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento, como autismo, e superdotação.

Segundo o decreto, as famílias poderiam escolher em qual instituição a criança iria estudar: escolas comuns inclusivas, especiais ou bilíngues de surdos.

Leia Mais: BPC: crianças e adolescentes com deficiência podem ter direito a salário mínimo do INSS

Como é a inclusão nas escolas hoje?

No Capítulo dobre o Direito à Educação, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa Com Deficiência, instituída em 2015, diz que é dever do Poder Público criar, desenvolver e avaliar um sistema educacional inclusivo, além de garantir o:

“Aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena”.

Leia Mais: Conheça o Hand Talk, aplicativo premiado que traduz português para Libras!

As instituições de ensino também são obrigadas a oferecer educação bilíngue, em Libras, o Sistema braile, uso de recursos de tecnologia assistiva, além de profissionais de apoio escolar, como tradutores e intérpretes de Libras.

Além disso, segundo a lei, as instituições particulares não podem cobrar valores adicionais na mensalidade para ofertar recursos de acessibilidade aos alunos.

Cadastre-se para ficar por dentro das novidades!

Cadastre-se para ficar por dentro das novidades!

Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 07/03/23. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos

Nossos canais:

Quer falar diretamente com seu público-alvo?

Logo Meu Passeio

® São Paulo para Crianças e Meu Passeio são marcas registradas. Todos os direitos reservados. - desenvolvido por Ideia74