Verão: todo cuidado é pouco para evitar o afogamento infantil!

Sol, calor e diversão. O verão está se aproximando e, com ele, é tempo de pais e responsáveis manterem a vigilância total sob os filhos. Afinal, por mais que seja um momento de lazer e descanso, qualquer descuido pode acabar com a diversão e trazer sérios problemas para a família.

Para se ter ideia, o afogamento é a segunda maior causa de morte acidental entre crianças e adolescentes de zero a 14 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. A situação se agrava ainda mais quando é considerado o grupo formado por crianças entre um a quatro anos de idade, sendo que este é o principal fator de óbitos deste faixa etária. Porém, antes de se alarmar, é importante saber que atitudes simples podem orientar e evitar estes transtornos.

1-    O afogamento não acontece somente em piscinas ou praias. As crianças menores podem se afogar em baldes, bacias ou até mesmo no vaso sanitário. Isso acontece porque nessa idade a cabeça e seus membros superiores são mais pesados do que o restante do corpo. Então elas podem perder o equilíbrio, cair e não saber como se levantar depois.

2-    A atenção deve ser constante. Afinal, os afogamentos costumam acontecer de forma rápida e silenciosa. Então, não fique ao celular nem lendo revistas quando tiver que tomar conta da criança. Qualquer vacilo pode ser fatal.

3-    De modo geral, as crianças perdem a consciência depois de dois minutos embaixo d’água. Em cinco, a oxigenação do cérebro já pode ficar comprometida, o que eleva os riscos dela sofrer sérias sequelas. Como pode-se ver, qualquer distração pode comprometer este tempo.

4-    Se a criança ou adolescente afogou, o primeiro passo ao retirá-lo da água e desobstrua as vias respiratórias, colocando a cabeça um pouco para trás. Chame o SAMU ou os Bombeiros enquanto isso. Seguramente até a chegada deles, você receberá informações que ajudarão muito neste processo.

5-    Fique atento com boias e equipamentos infláveis, afinal, eles podem virar ou estourar. Por isso um bom aliado é o coleta salva-vidas.

6-    Ao chegar a um lugar com piscina, lago, rio ou mar, detalhe todos os riscos e oriente que nadar sozinho, sem ninguém por perto, pode ser perigoso.

7-    Em caso de piscina, explique os riscos de ralos e bombas de sucção. Mostre onde eles localizados e oriente as crianças a ficarem longe deles. Além disso, prenda o cabelo caso a criança esteja com ele comprido. Se tiver aquelas toucas, use-as, assim não haverá riscos.

Seguindo estas recomendações, será possível curtir a água com prazer e muita alegria. Depois de quase dois anos isolados em casa devido a pandemia, é tempo de ainda se cuidar, mas é possível divertir com os devidos cuidados.