Para aprender a gastar: Aplicativos gerenciam mesada e ajudam na educação financeira das crianças

Já é consenso entre os especialistas que as crianças precisam aprender a lidar com o dinheiro desde pequenas para que sejam boas gestoras de recursos no futuro. Mas a educação financeira vai muito além do velho cofrinho de moedas do passado e deve introduzir outros conceitos como poupar, planejar os gastos e compartilhar os recursos – através de presentes, gentilezas e outros caminhos. A boa notícia é que a tecnologia chega para dar uma mão para os pais nesta missão e apps ajudam gerenciar a mesada e educar os pequenos. 

A fintech DinDin, por exemplo, criou o aplicativo mesada para crianças ou adolescentes. O pai ou a mãe baixam o aplicativo gratuitamente e abrem uma conta digital (com o cpf do pai ou do filho). Assim, a criança ou adolescente passa a ter uma conta com direito a cartão  e podem gerenciar os recursos. Os pais acompanham toda a movimentação e podem criar regras para o uso do dinheiro. A cada transação são alertados. 

Outra iniciativa na mesma linha é a Tindin Educação Financeira que vai além da mesada em si e propõe educação financeira com o uso da gamificação. Ou seja, a criança aprende com dinheiro real ou virtual as melhores maneiras de gerir os recursos. A ferramenta também funciona como aplicativo. 

Um programa criado pelo banco JPMorgan para orientar os pais (Children and Wealth) na hora de educar financeiramente os filhos afirma que tudo começa com o cofrinho, aos 3. Mas aos 6 ou 7, o cofrinho único deve ser substituído por três – gastos, economia e compartilhar – e a criança deve repartir entre os 3 os recursos que recebe a cada semana. Entre 9 e 11, a abertura de uma conta deve ser incluída no programa de treinamento e, a partir dos 14, especialistas recomendam que a semanada vire uma mesada para desafiar a criança a organizar os gastos. 

Planos de viagem e até estudos fora do país, por exemplo, devem envolver as crianças para que elas contribuam com suas economias. Na visão dos especialistas, o papel dos pais na educação financeira segue até a idade adulta, ajudando a definir investimentos, prioridades etc.  O bom é que a tecnologia ajuda!