Shoppings voltam a funcionar? Parques serão abertos? Entenda o plano de flexibilização da quarentena na cidade de São Paulo

Ontem, 27 de maio, foi apresentado o Plano São Paulo com medidas para a flexibilização da quarentena no estado. A cidade de São Paulo foi classificada na fase laranja, fase 2 do Plano, que permite abertura de escritórios, concessionárias, atividades imobiliárias, shopping centers. Porém a reabertura dos setores na capital, vai depender do envio de protocolos para a Prefeitura e da autorização da vigilância sanitária.

Dessa forma, ainda vai demorar um pouco para a reabertura dos shoppings e comércio na cidade de São Paulo. O prefeito Bruno Covas já havia informado que nada voltaria a funcionar efetivamente a partir do dia 1º de junho na cidade.

“Dia 1º nós vamos começar a receber as propostas de acordo setorial. Essas propostas vão ser validadas pela Vigilância Sanitária do município e somente quando assinadas entre a entidade representativa do setor e a prefeitura é que o setor vai poder reabrir. Então nada a partir do dia 1º. A partir do dia 1º essa discussão começa a ser efetivada aqui na Prefeitura de São Paulo”, afirmou Covas.

Quanto a reabertura dos espaços públicos, cinemas, teatros e realização de eventos que geram aglomerações, o Plano prevê a abertura apenas na fase azul, fase 5 do Plano. Chamada de “Normal Controlado”, a etapa tem todos os setores em funcionamento com medidas de distanciamento e higiene.

Hoje, 28 de maio, em nova coletiva de imprensa, foi apresentado como funcionará o processo de flexibilização na capital. O prefeito Bruno Covas, informou que a cidade ainda permanece em quarentena, apesar da possibilidade de reabertura gradual da economia. Os setores contemplados com um afrouxamento das restrições, como comércio e shoppings centers, só poderão funcionar depois de acertarem protocolos de saúde com o governo municipal.

Como vai funcionar:

Apenas entidades setoriais serão responsáveis pelo envio dos protocolos à Prefeitura de São Paulo a partir de 1º de junho. As empresas, por sua vez, deverão enviar suas propostas para as entidades setoriais.

Os setores precisam apresentar para a Prefeitura de São Paulo, através do site prefeitura.sp.gov.br/retomada, protocolos de saúde, de higiene, de testagem, regras de autorregulação, regras para fiscalização dos protocolos e política de comunicação para proteção dos consumidores e funcionários.

O prefeito também comentou sobre a preocupação para que a retomada das atividades seja de forma que não prejudique as mulheres trabalhadoras, pois as escolas e creches não serão reabertas. Esse é um tema que os setores também precisarão discutir com a Prefeitura de São Paulo.

Por fim, os protocolos enviados precisam ser validados pela vigilância sanitária. O decreto que regulamenta a aprovação será publicado até o dia 1º de junho.

Para a elaboração do Plano São Paulo, foram considerados os índices de ocupação hospitalar e de evolução de casos em 17 regiões do estado. A partir destes números, foram definidos cinco níveis restritivos de retomada produtiva, segundo critérios médicos e epidemiológicos para que o sistema de saúde continue em pleno funcionamento.

As cinco fases do programa vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (vermelho) a etapas identificadas como controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul).