Um ato de amor, aparentemente simples, pode ajudar a salvar vidas. Experimento realizado pelo Instituto D’Or, em parceria com a Associação Viva e Deixe Viver, mostrou que o ato de contar histórias para os pequenos e pequenas internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um equipamento de saúde na cidade de São Paulo contribuiu positivamente aos tratamentos.
Para realização do experimento, as crianças foram separadas em dois grupos. O primeiro foi submetido à contação de histórias. Já o outro passou o mesmo período se divertindo com brincadeiras de adivinhação. Antes das atividades e após a finalização, eram retiradas amostras de saliva dos pimpolhos para medir o nível de cortisol e ocitocina, que são os hormônios relacionados ao bem-estar e ao estresse.
Após a avaliação do material coletado, foram constatadas melhoras, tanto emocionais quanto fisiológicas dos participantes. No entanto, para aqueles que estiveram na turma de contação de histórias, os efeitos se apresentaram duas vezes mais expressivos. A melhora é justificada pela maior liberação da ocitocina no corpo, conhecida por especialistas como o hormônio do amor, que invade a corrente sanguínea em momento de carinho e afeto. O hormônio também é associado, em diversos casos, com criação de vínculo afetivo, empatia, sensação de confiança e relaxamento.