Já foi
Cem Amos Modernos. Crédito: divulgação
Para quem ainda não visitou, está em cartaz no Museu da Imagem e do Som – MIS a exposição “Cem Anos Modernos”, que percorre as transformações na arte e cultura brasileira trazidas pela Semana de Arte Moderna, de 1922, o marco do Movimento Modernista no país.
A exibição ficará disponível até o dia 28 de agosto, das 11h às 19h, com permanência até às 20h. A classificação indicativa é livre. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) R$ 15 (meia-entrada). Crianças de até sete anos não pagam.
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Em um grande labirinto, a mostra traz o conceito de um Brasil múltiplo, e convida o público para explorar cada sala, conhecendo a concepção estética do Modernismo e as mudanças nos padrões artísticos da época, influenciadas por artistas como Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Villa-Lobos.
A quebra de tabus da representação da natureza, da poesia metrificada são alguns dos aspectos que marcam esse período. A mostra foi idealizada pelo curador Marcello Dantas, com consultoria do compositor e crítico literário José Miguel Wisnik.
Não há um caminho específico para os visitantes na exposição, que conta com projeções audiovisuais e muita música. Cada pessoa que entrar na mostra construirá sua própria saída, passando por diferentes salas, passando por diferentes galerias, até chegar ao presente. O prédio do MIS se transforma em um labirinto de portas, que podem ser de um armário ou uma simples cortina, por exemplo.
As rupturas nas artes não se limitam às artes plásticas, literatura e à música. Também há referências no cinema, na música popular e na dança. E a exposição abrange todas essas nuances. O objetivo da mostra é indicar como as ideias do Modernismo influenciaram a cultura brasileira nos últimos cem anos.
Uma das obras que as pessoas passam é o filme “Limite”, de Mário Peixoto. Tem também o projeto e imagens das máscaras que Flávio Peixoto criou para “O bailado do Deus Morto”, de 1933. Além do histórico cultural, a exposição traz também o contexto político da época. Uma das salas trata sobre o integralismo, a versão verde-amarela do fascismo.
Além das referências aos artistas da Semana de Arte Moderna, a exposição também relembra os artistas que fizeram a cultura brasileira nos últimos cem anos, como Anitta, Elza Soares, Denise Stoklos, Emicida, Denilson Baniwa, passando também por Glauber Rocha, Ariano Suassuna e José Celso Martinez Corrêa.
Numa sala do labirinto, o visitante assiste a trechos de Macunaíma, do cineasta Joaquim Pedro de Andrade, e uma das portas leva à obra da cenógrafa Bia Lessa.
Uma das obras expostas é “Galo ou abacaxi”, pintura de Cícero Dias de 1940 em que o animal e a fruta se confundem numa tela amarela, mas também se materializam na imagem fotográfica do cantor Roberto Carlos recebendo um troféu do apresentador televisivo Chacrinha, o famoso “Troféu Abacaxi”.
O caminho labiríntico também busca reavaliar a identidade brasileira e a busca pela matriz indígena da cultura do país.
Durante o percurso, os visitantes passam pelo Espaço Redondo do MIS, que possui uma filmagem em 360 graus do Theatro Municipal de São Paulo, o palco da Semana de 1922.
Há também um conteúdo original do projeto, com trilha composta por José Miguel Wisnik com Alê Siqueira e imagens de Leandro Lima. São cerca de 20 minutos com uma espécie de releitura de cem anos de arte brasileira, buscando resgatar a potência da cultura brasileira e de seus criadores.
O espaço recebe até 50 pessoas simultaneamente. A mostra faz parte do programa “Modernismo Hoje”, criado pelo Governo de São Paulo para celebrar o centenário da Semana de 1922.
Atenção: A montagem da exposição conta com uma variedade de estímulos sonoros e visuais, que podem causar desconforto para pessoas com labirintite, epilepsia, claustrofobia etc.
Recomendado: Todas as idades
Quando: Já foi
Horários: Das 11h às 19h, com permanência até às 20h
Preços: Adultos: R$ 30 Meia: R$ 15 - Crianças até 7 anos não pagam.
Onde: MIS – Museu da Imagem e do Som – Avenida Europa, 158, Jardim Europa - São Paulo - como chegar
Telefone: (11) 2117-4777
site: mis-sp.org.br/
Facilidades:
Recomendado: Todas as idades
Quando: Já foi
Horários: Das 11h às 19h, com permanência até às 20h
Preços: Adultos: R$ 30 Meia: R$ 15 - Crianças até 7 anos não pagam.
Onde: MIS – Museu da Imagem e do Som – Avenida Europa, 158, Jardim Europa - São Paulo - como chegar
Telefone: (11) 2117-4777
site: mis-sp.org.br/
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 26/08/22. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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