Da Redação
Criado em 07/11/24
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Nesta segunda-feira, 13 de janeiro, uma nova era para a educação básica brasileira foi inaugurada com a sanção da Lei nº 15.100/2025, que regula o uso de celulares e dispositivos eletrônicos portáteis nas escolas públicas e privadas do país. Assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a legislação busca proteger a saúde mental e física de crianças e adolescentes, além de fortalecer a interação social no ambiente escolar.
De acordo com a norma, o uso de aparelhos eletrônicos pessoais está restrito durante as aulas, recreios e intervalos. No entanto, exceções foram previstas: dispositivos poderão ser utilizados para fins pedagógicos, acessibilidade ou em casos de necessidade urgente. “Nosso objetivo não é proibir, mas proteger”, afirmou o ministro da Educação, Camilo Santana, destacando que o uso pedagógico deve ser guiado pelos professores para atender a objetivos educacionais claros.
O presidente Lula descreveu a sanção como um “ato de coragem e cidadania”. Ele enfatizou a importância de promover o convívio físico e social nas escolas: “Queremos que as crianças voltem a brincar, interagir e estudar juntas. Este é um passo essencial para o futuro do país.”
A lei também marca o início de um esforço coordenado para educar estudantes e professores sobre o uso responsável das tecnologias. Maria do Pilar Lacerda, presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), adiantou que diretrizes serão elaboradas para ajudar escolas a implementar a legislação de forma equilibrada.
“A escola é um espaço para criar conexões e fortalecer o senso de comunidade”, pontuou. A secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt, complementou afirmando que a nova legislação incentiva o equilíbrio entre o uso da tecnologia e momentos essenciais de interação social.
A norma destaca a importância de fomentar reflexões críticas sobre o impacto das tecnologias no aprendizado e na convivência. Além disso, impõe às escolas e redes de ensino o compromisso de abordar a saúde mental dos estudantes, com treinamentos para detectar e prevenir problemas psíquicos.
Detalhes
Essa medida representa um marco no compromisso do Brasil com a educação de qualidade e a formação de cidadãos críticos, conscientes e socialmente integrados.
Histórico: a partir de 2025, o ambiente escolar no estado de São Paulo terá uma nova dinâmica. Uma lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas restringe o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos por estudantes em escolas públicas e particulares. A medida foi aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa (Alesp) em novembro e promete impactar diretamente o aprendizado e a convivência nas unidades escolares.
São Paulo se torna o primeiro estado brasileiro a adotar uma regulamentação abrangente sobre o uso consciente de tecnologia nas escolas, buscando equilibrar o avanço tecnológico com as necessidades pedagógicas.
A partir de 2025, será proibido o uso de celulares, tablets, smartwatches e dispositivos semelhantes por estudantes durante as aulas, recreios e atividades extracurriculares. Exceções serão permitidas apenas para fins pedagógicos ou no caso de alunos com deficiência que necessitem de apoio tecnológico.
Além disso, a lei determina que escolas e secretarias de educação criem protocolos específicos para o armazenamento seguro dos aparelhos durante o período escolar. Dessa forma, o uso inadequado de dispositivos poderá ser evitado, sem comprometer a segurança dos pertences dos alunos.
Para manter o diálogo entre alunos, pais e a instituição de ensino, será necessário estabelecer canais de comunicação acessíveis que atendam às necessidades de ambas as partes. A proposta não visa eliminar a tecnologia da vida escolar, mas reforçar sua utilização de forma planejada e responsável.
Renato Feder, secretário da Educação de São Paulo, destacou que a implementação da nova regra exigirá um esforço de adaptação por parte das escolas, alunos e famílias. Segundo ele, será necessário um trabalho de conscientização para que a medida alcance os resultados esperados.
“O desafio agora é integrar essa mudança de forma equilibrada, garantindo que os estudantes compreendam os limites e as possibilidades do uso da tecnologia na escola”, afirmou. Embora reconheça os benefícios potenciais, Feder admite que será preciso diálogo constante para lidar com as resistências naturais à novidade.
A autora do projeto de lei, deputada Marina Helou, ampliou um texto original de 2007, incluindo na nova proposta dispositivos modernos como smartwatches (relógios inteligentes) e tablets. Para ela, a regulamentação vai além do ambiente escolar, estimulando o desenvolvimento de hábitos mais saudáveis no uso da tecnologia.
Na rede estadual de ensino, restrições semelhantes já estão em vigor desde 2023, permitindo o uso de celulares apenas para atividades pedagógicas. O acesso a aplicativos e plataformas sem fins educativos é controlado pela rede de internet Wi-Fi e cabeada das escolas, reforçando o objetivo de limitar distrações e melhorar a concentração em sala de aula.
Histórico: A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou nesta terça-feira (12), em sessão extraordinária, o projeto de lei que proíbe o uso de celulares em salas de aula das escolas públicas e privadas do estado. A proposta, que visa ampliar a regulamentação já existente, foi aprovada por unanimidade e aguarda sanção do governador.
Proposto pela deputada Marina Helou (Rede) e apoiado por 42 parlamentares, o Projeto de Lei 293/2024 modifica a Lei 12.730/2007, estabelecendo novas diretrizes para o uso de dispositivos eletrônicos.
A relatora do projeto, deputada Solange Freitas (União), defendeu a necessidade de um controle mais rígido, afirmando que a nova legislação permitirá uma aplicação mais eficaz da regra, tanto em escolas públicas quanto privadas.
Histórico: A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) deu um passo significativo nesta quarta-feira (6) ao aprovar em caráter de urgência 14 projetos de lei, que agora seguem para votação em Plenário. Dentre eles, destaca-se o PL 293/2024, que propõe a proibição do uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos nas escolas da rede pública e privada do Estado. O projeto, de autoria da deputada Marina Helou (Rede) com coautoria de 40 outros parlamentares, já havia tramitado em regime de urgência e recebeu a aprovação das Comissões de Educação e Cultura e de Finanças, Orçamento e Planejamento.
O presidente do Congresso de Comissões, deputado Gilmaci Santos (Republicanos), ressaltou a importância da celeridade nos processos legislativos, apontando que a votação desses projetos pode ocorrer ainda nesta semana. Ele afirmou: “Preparamos tudo para que nesta semana, talvez amanhã [7] ou, no máximo, terça-feira [12] possamos votar esses projetos.”
Outras propostas aprovadas abrangem temas variados, incluindo proteção a mulheres, inclusão de pessoas com deficiência e incentivo ao turismo acessível. Confira a lista completa de projetos aprovados:
Créditos: Alesp e Agência de Notícias do Governo do Estado de São Paulo
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 07/11/24. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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