Fotos: Reprodução / Divulgação

Vera Lucia de Paula Silvia

Criado em 28/10/21

Câncer é a doença que mais causa óbitos entre crianças e adolescentes

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o câncer infantojuvenil é a primeira causa de óbitos na faixa etária dos 5 aos 18 anos, e estima que a cada três minutos uma criança morre vítima da doença. Dados assim motivam campanhas de alerta e de prevenção no mundo todo. No Brasil, a Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC) realizou o Setembro Dourado, com a finalidade de informar e conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença por meio da percepção dos principais sinais e sintomas do câncer infantojuvenil.

Anualmente, a ação visa, a exemplo dos países de alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), alcançar 85% de chances de sobrevida para crianças e adolescentes com câncer – atualmente, esse índice no Brasil é de 60%. Em setembro, dezenas de ações foram realizadas pela CONIACC para destacar a importância do diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil e disseminar informações ao público em geral e aos agentes de saúde de todos os municípios brasileiros.

Importância do diagnóstico precoce

Crianças com câncer de países de alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) podem ter até 85% de chances de sobrevida. Em países de baixo IDH, as chances caem para 20%. Isso demonstra que o investimento na saúde da população afeta diretamente as chances de sobreviver ao câncer, e que campanhas como o Setembro Dourado têm importância fundamental. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer estima que 12.500 novos casos por ano surgiram no país (biênio 2018-2019). Cabe destacar que, de acordo com as estimativas, anualmente cerca de 3.800 crianças não conseguem sequer chegar ao tratamento.

Diferente do adulto, raramente é detectada na criança exposição a fatores externos que estejam vinculados ao aparecimento da doença. Comumente, sua origem é embrionária, ou seja, a sua origem está na maioria das vezes nas células responsáveis pela formação dos diversos tecidos da criança na vida intrauterina. Como estas células têm alto grau de replicação, o câncer oriundo destas células é mais agressivo, e de evolução rápida. Porém, respondem melhor ao tratamento quimioterápico convencional, tendo maior chance de cura. Se diagnosticarmos precocemente, tratarmos com protocolos controlados e em hospitais adequados, esta chance de cura poderá ocorrer em mais de 70% dos casos.

Sobre Vera Lucia de Paula Silvia:

Vice-presidente da CONIACC.

Site: https://coniacc.org.br

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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 28/10/21. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos

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