Tem um celular parado em casa? Campanha incentiva doação de celulares e tablets para alunos da rede estadual

Muitas vezes trocamos de aparelhos eletrônicos e os antigos acabam ficando parados em uma gaveta. Pensando nisso, foi criada a campanha “Abra a gaveta, doe”, que incentiva pessoas a doar esses dispositivos para que estudantes em situação de vulnerabilidade possam ter acesso as aulas virtuais online oferecidas pelo Centro de Mídias da Educação de São Paulo (CMSP).

O ponto de partida para a campanha foi uma pesquisa feita na rede estadual de ensino de São Paulo. O levantamento socioeconômico do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) de 2019 avaliou que, dos 3,6 milhões de estudantes da rede estadual, 60% têm notebooks e 30% possuem tablets. Os números são muito baixos quando, considerando que, nesse momento de pandemia, esses aparelhos são fundamentais para que os alunos acompanhem as aulas.

Como doar

Quem possui um smartphone, tablet ou notebook que se encaixa nas descrições abaixo pode acessar o site da campanha (www.abraagaveta.com.br) e preencher o formulário para doação. Todos os aparelhos devem estar formatados, sem conter qualquer informação ou dado do proprietário. Carregadores extras, que estejam funcionando, também podem ser doados.

– Celular e tablet: Até 7 anos de idade, deve ligar normalmente, conexão wi-fi e 3G funcionando, com o carregador.

– Notebook: Até 7 anos de idade, deve ligar normalmente, ser doado com o carregador, conexão wi-fi funcionando, pelo menos 1 porta USB funcionando, HD com capacidade mínima de 256GB e memória RAM mínima de 4GB.

Após preencher o formulário informando o aparelho que deseja doar, o cidadão receberá as informações de como encaminhar o aparelho. As doações na capital poderão ser retiradas pela equipe da campanha. Todos os aparelhos passarão por uma revisão e higienização antes de serem entregues aos estudantes do estado.

Para selecionar os estudantes beneficiados com as doações, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc-SP) desenvolveu um critério junto aos organizadores da campanha, com o objetivo de apoiar os estudantes que não possuem nenhum dispositivo para acompanhar as atividades pedagógicas remotamente.