Mapeamento da Universidade Johns Hopkins mostra Brasil como o 1º lugar em número de recuperados da COVID-19

Em meio a tantas notícias negativas, batemos um recorde que nos dá um pouco de esperanças: nos tornamos o país com maior número de pessoas recuperadas do novo coronavírus no mundo, ultrapassando inclusive os EUA, de acordo com o painel de monitoramento da Universidade Johns Hopkins. A universidade tem mapeado dados da pandemia em parceria com órgãos equivalentes ao Ministério da Saúde de cada país.

As nações investigadas são as 188 signatárias da Organização Mundial da Saúde (OMS). O painel demonstrou, nesta última semana de junho, que o Brasil contabiliza, nesta data, 679,5 mil pacientes já recuperados, enquanto os Estados Unidos somam 663,5 mil. A Rússia está em terceiro lugar, com 383,5 mil pessoas.

Ranking atual de recuperados

1. Brasil – 765.381
2. EUA – 705.203
3. Rússia – 411.973
4. Índia – 334.822
5. Chile – 241.229
6. Itália – 190.248
7. Irã – 188.758
8. Alemanha – 178.100
9. Turquia – 173.111
10. Peru – 171.159
11. México – 170.147
12. Espanha – 150.376

Sobre contaminações e testagens

O mapa mostra que São Paulo é o segundo estado mais afetado do mundo, com 238.822 casos confirmados. Em primeiro lugar, aparece Nova York, que tem 390.415 pessoas contaminadas. Já em relação às testagens quem lidera o mapa são os Estados Unidos, com mais de 28,5 milhões de testes realizados.

Outras ponderações

Os números são atualizados constantemente. Trata-se de um mapeamento e não um levantamento, ou seja, em parceria com órgãos equivalentes ao Ministério da Saúde de cada país a Universidade apenas emite a contagem dia a dia.

Além disso, embora muito detalhado, o mapeamento leva em conta apenas os números absolutos, e não a proporcionalidade populacional de cada país. Também desconsidera variáveis como proporção entre número de contaminação e recuperação.

Entretanto, o Ministério da Saúde fez um post nas redes com divergências em relação ao mapeamento (aqui).

Vale lembrar que a disponibilidade de dados é um guia importante para decisões sobre a saúde pública de cada localidade, levando em conta fatores como a transmissibilidade, o risco de alastramento geográfico e as rotas de transmissão da doença.

Também é importante ressaltar que, apesar da notícia ser positiva, não é a hora de baixarmos a guarda. Pelo contrário: devemos continuar utilizando máscaras, álcool gel e seguindo todas as demais determinações das autoridades de saúde.

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