Por Adriano Duarte
Criado em 29/12/19
Fotos: Reprodução / Divulgação
Você aí, como vai sua rotina de trabalho e seu dia a dia com a família?
Acho importante começar este post lembrando que o termo ‘vocação’ vem do latim (vocatio), e indica um “chamamento”. Ou seja, quando alguém descobre uma vocação essa pessoa ouve um chamado para fazer algo que, se não for atendido, será motivo de frustração e infelicidade pessoais.
Quem aí tem a impressão de que até agora não descobriu para quê veio ao mundo? Ou o que está fazendo neste planetinha azul, em seu respectivo país, em sua família, em seu círculo de amigos e, enfim, na empresa onde trabalha? Pois é! Infelizmente, no Brasil de hoje 72% das pessoas não gostam do seu próprio trabalho. É isso mesmo, a cada 10 profissionais com quem você cruza na rua, pelo menos sete deles exercem uma carreira que não os satisfaz.
A pesquisa foi além e analisou a relação disso com ataques cardíacos, então, cuidado(!). O aviso vale também para os empresários, afinal mais de 20% dos colaboradores querem o mal da própria empresa em que trabalham. Dá pra acreditar?
Também é enorme o percentual de diplomas engavetados (53% dos formados estão hoje numa profissão distinta daquela para a qual estudaram), ou seja, de faculdades que tomaram três, quatro, cinco ou mais anos da vida de universitários que, no final das contas, jamais viriam a exercer o ofício festejado no dia da formatura. E por que raios alguém desperdiçaria tanto tempo/dinheiro à toa? Sem sombra de dúvida, é uma questão de vocação. Eu mesmo cursei Economia e não confirmaria que nasci para as Letras antes de uma década tropeçando e batendo cabeça.
Digo tudo isto apenas para comemorar que eu tenha saído dessas tristes estatísticas. E mais: com o intuito de trazer uma luz a qualquer um que esteja me lendo agora. Após atuar nas áreas de redação institucional e publicitária, no dia 11/11/19 eu ingressei como redator jornalístico na plataforma São Paulo Para Crianças (SPPC), fundada por Priscilla Negrão e Daniela Rocha, premiada pela ONU em 2018 e retratada como case de sucesso em recente minidocumentário do Instituto Claro (dê uma espiada aqui).
Na mesma semana em que fui aprovado pelo processo da empresa recebi um kit de boas-vindas; todo ele voltado, na verdade, para o meu filhinho, o João Miguel, que tem 5 anos de idade. Havia bilhetinho, chocolates, brinquedo da Play-Doh e, cereja do bolo, um convite para a família toda ir ao Aquário de São Paulo.
Digressões à parte, era para este post focar em tal passeio. Como sempre me empolgo com a caneta na mão, acabei falando também sobre vocação profissional e minha experiência de primeiro mês no emprego novo. Abaixo as conexões todas ficarão mais claras!
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Georges Bernanos (1888-1948), o grande escritor francês falecido no Brasil, dizia que “Se tu queres assumir em pleno o teu trabalho, não te esqueças de que toda a vocação só se consegue concretizar com muita dedicação”.
Não sou um catedrático nonagenário que possa dizer “Não desista disso ou daquilo na vida”. Seria exagero. Contudo, mesmo tendo ‘apenas’ 31 anos de idade, conheço gente mais nova que já desistiu faz tempo… então, é sempre válido dizer: para os que ainda não “assumiram em pleno” seu trabalho, ou seja, a rotina que lhes toma quase metade do dia e da vida, talvez seja porque você simplesmente não está fazendo o que gostaria de fazer.
Descubra qual sua real vocação, depois lute para se colocar na posição de cumpri-la! Claro, não é fácil; talvez você tenha um diploma que não necessariamente atende o seu chamado, ou uma vida corrida e responsabilidades imensas, ou pessoas que dependam totalmente de você – quiçá tudo isso somado. Neste caso, podemos evocar nosso imortal Ayrton Senna (1960-1994): “Se você ainda não faz aquilo que ama, ao menos ame aquilo que faz”.
Costumo lembrar que a obrigação vem antes da vocação. Mas isso não nos impede de iniciar projetos paralelos e, com muita dedicação, um dia chegar lá. Novamente, foi assim comigo. Passei por vários cargos e funções que, embora não me realizassem de modo algum, eram como que impostos a mim pelas circunstâncias.
Hoje trabalho e vivo das Letras, tal como sempre sonhei – embora ainda haja muito, mas muito que crescer e conquistar. Não sou escravo do meu ofício, nem ele é para mim uma via-crúcis sem sentido. Eu sou antes patrão e parceiro de mim mesmo, e só por isso posso ser um bom colaborador, como espero estar sendo para o SPPC…
Mais do que redator, também sou repórter e por isso necessitarei fazer alguns trabalhos in loco (sabem como é, eventos, parques e passeios pensados para a família toda – nada mal, né?!). Mais do que escrever, é sobre o universo do meu João Miguel que eu escrevo, dia a dia, fazendo matérias sobre tudo aquilo que dá vida e cores à rotina do meu príncipe: é Bob Esponja aqui, Patrulha Canina ali, Papai Noel acolá; é Alice no País das Maravilhas e, no final das contas, o maravilhado com tudo isso sou eu.
Por isso eu digo: não desista! O emprego feito para você está aguardando-lhe em algum lugar, só esperando o comando de você dizer S-I-M. Sim para o esforço sem medidas, para a dedicação fora da curva, para o sonho que não aceita morrer no papel.
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O grande escritor russo, Liev Tolstói (1828-1910), disse que “A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família”.
Se ele vivesse os dias atuais, da Internet das Coisas, da Conexão 5G, dos “nativos digitais”, decerto faria uma emenda à frase: diria que felicidade e família são sinônimos, sim, mas que para isso também é preciso sair de casa, desligar a TV um pouquinho, pôr o celular no modo avião e curtir um passeio no tête-à-tête, sabe como é, conversando entre pessoas cem por cento presentes.
Esse é o lema e a bandeira do São Paulo Para Crianças. Se se tratasse apenas de “noticiar passeios bacanas”, coisa que tantos sites fazem por aí, penso que não teria vindo um prêmio da ONU, nem a marca estaria surfando a curva de crescimento que já está surfando. Ou, o que é mais importante: que ela não estaria mudando a vida de centenas/milhares de pessoas, como de fato está fazendo.
Eu mesmo, já nesse meu primeiro passeio, bebi um pouco da poção mágica e senti imediatamente o seu poder.
Sim! Na correria de projetos pessoais e sonhos ambiciosos, fazia já um bom período que eu não me dedicava ao meu menino com tempo de qualidade. Ora, nessa nossa ida ao Aquário, e nessas primeiras semanas de SPPC, percebi algo bem simples: brincar é uma das coisas mais sérias que podemos fazer.
De fato, o passeio mais importante é aquele que realizamos para dentro de nós mesmos, cercados das pessoas que amamos – ainda que para tanto precisemos visitar parques, clubes, praças e qualquer lugar que sirva como desculpa para o verdadeiro encontro.
Finalmente (não quero me estender muito), agradeço a oportunidade de compor o time do maior guia de lazer voltado para a família do estado de São Paulo; quiçá, o maior do país… e sabe-se lá o que mais a Providência nos reserva.
Com esse relato eu espero mostrar que é possível preencher de sentido nossas profissões e nossas escolhas diárias. Com a missão de redator/repórter, almejo levar às famílias o espírito de que é preciso valorizar os momentos preciosos da vida, aqueles de que certamente não nos arrependeremos jamais.
“Como vai sua rotina de trabalho e seu dia a dia com a família?”; foi assim que abrimos este post. Eis que agora atingimos uma boa régua: qual a última vez que você teve uma dessas vivências ‘de que não se arrependerá jamais’?
Como toda pessoa madura bem sabe, tais momentos podem vir da maior roda gigante da América Latina, com direito a foto profissional e tudo o mais, tanto quanto podem vir de um simples picolé no banco de uma praça pública – desde que o seu João Miguel esteja ao seu lado!
E aí, qual foi a sua última vez? A minha foi no Aquário de São Paulo. Apesar de que… pensando bem: depois disso também já teve a pré-estreia de Playmobil: o filme (minha resenha está aqui), com direito à presença do diretor da película, ninguém menos que Lino DiSalvo, animador chefe de obras como O Galinho Chicken Little, Bolt – Supercão e Frozen.
Por falar nisso, você já deu uma espiada no nosso Guia de Passeio Para Este Fim de Ano? Tenho certeza de que não se arrependerá. Nos vemos por lá!
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 29/12/19. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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