Por Priscilla Negrão

Criado em 14/09/24

Fotos: Reprodução / Divulgação

Mãe denuncia assédio que viveu com o filho em ônibus da Buser e expõe riscos que mulheres correm ao viajar com crianças

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Era pra ser um passeio feliz, a realização de um sonho. Daniele Junco decidiu realizar um desejo do filho Lucas, de 8 anos, de ver o show de sua banda favorita no Rock in Rio, Festival de música que começa hoje no Rio de Janeiro. Ontem, dia 12 de setembro de 2024, ela e o filho embarcaram em uma viagem de ônibus com a empresa Buser, mas o que deveria ser um trajeto tranquilo entre São Paulo e Rio de Janeiro transformou-se em um episódio de violência e negligência e mais: um claro exemplo do ódio à presença de crianças nos ambientes.

O ocorrido, que incluiu a separação de mãe e filho por assentos diferentes, culminou em um uma situação de assédio com três homens—entre eles o motorista e um funcionário da rodoviária—que coagiram Daniele a levantar-se de sua poltrona, enquanto seu filho gritava desesperado.

O relato, compartilhado nas redes sociais, gerou comoção e trouxe à tona a realidade de muitas mães e crianças que enfrentam assédio e falta de proteção em ambientes públicos, como o transporte coletivo.

Entenda o caso: o que aconteceu com essa mãe?

Daniele comprou uma passagem de ônibus para viajar do Rio de Janeiro a São Paulo com seu filho Lucas, em um ônibus leito. Durante a viagem, o ônibus foi parado pela polícia, que constatou irregularidades, incluindo vidros rachados. Os passageiros foram levados a outra rodoviária (em São José dos Campos) sem receber nenhuma explicação, e direcionados pela Buser para um ônibus diferente, da viação Guanabara, que não era do tipo leito, como ela havia comprado.

Além disso, ao serem realocados, Daniele e Lucas não foram acomodados lado a lado, o que gerou preocupação por estarem separados, algo ilegal quando se viaja com crianças.

Após argumentar, Daniele conseguiu sentar ao lado de Lucas no novo ônibus e seguiram viagem, até o momento que o ônibus da Guanabara fez uma parada para pegar novos passageiros em Taubaté, algo que Daniele não sabia que aconteceria, visto que ela comprou sua passagem pela Buser e quando comprou não havia essa parada prevista.

Um dos novos passageiros tinha uma passagem com assento numerado, e, coincidentemente, o número de sua poltrona era exatamente o lugar onde Daniele sentava ao lado do filho Lucas.

Esse passageiro insistiu em ocupar o seu assento, exigindo que ela se levantasse. Isso gerou uma situação tensa, pois Daniele não havia recebido um ticket com um número de assento definido devido à confusão anterior com a troca de ônibus. Mesmo vendo que ela estava com uma criança, o homem insistiu em ter seu lugar e ficar ao lado do filho dela na viagem.

Ela pediu ajuda ao motorista, funcionário da viação Guanabara, que em vez de apoiar e proteger a mulher e a criança, insistiu que ela cedesse o lugar ao passageiro e permitisse que ele viajasse ao lado do filho de 8 anos dela. “Eu falei com o motorista do ônibus e ele disse: “Não sou da Buser, o que aconteceu antes daqui não é problema meu”.

Com o impasse, a saída do ônibus atrasou e um funcionário da rodoviária de Taubaté interveio, e para surpresa de Daniele, ele também ficou ao lado dos dois homens. Os três a cercaram, insistindo para que ela saísse de seu assento, o que fez Lucas entrar em pânico e chorar desesperadamente.

“Ele estava aos prantos, achando que eu ia deixar ele sozinho sentado na cadeira! Eu estava com a mão nele e a outra segurando os outros três homens”, conta. 

A situação se agravou até que um jovem adolescente ofereceu seu lugar, ajudando Daniele e Lucas a se acomodarem juntos no fundo do veículo.

Mas o que é Buser e fretamento colaborativo?

Para contextualizar: a Buser é uma startup que atua conectando passageiros a empresas de transporte rodoviário por meio de fretamento colaborativo. Ou seja, em vez de operar sua própria frota de ônibus, a Buser atua como intermediária, oferecendo viagens a preços mais baixos ao agrupar passageiros interessados em rotas similares e contratar empresas de ônibus para realizar o trajeto.

Essas viagens são realizadas por empresas de fretamento legalizadas, e a Buser organiza a demanda, permitindo que o custo por passageiro seja reduzido.  Assim, consegue oferecer viagens com preços até 60% mais baixos em comparação com o transporte rodoviário convencional e tem crescido rapidamente, estimando um aumento de faturamento em 10% em 2024.

A empresa enfrenta uma batalha judicial com o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que classificou seu modelo de fretamento como irregular, alegando concorrência desleal com empresas tradicionais de ônibus. A plataforma tem entre os concorrentes a FlixBus, ClickBus, Wemobi e BlaBlaCar, que também oferecem viagens rodoviárias mais baratas por meio de aplicativos.

Mãe diz para fundador da Buser: “Eu não sou um número”

Ao longo da viagem, Daniele tentou contato com a empresa Buser, sem sucesso. Quando conseguiu chegar em seu destino, ela desabafou neste vídeo, contando todo o ocorrido, e refletindo sobre a falta de humanidade no serviço, denunciando a violência psicológica que sofreu com seu filho.

Eram três homens coagindo uma mulher com uma criança. Eu não sei o que falar para esses homens. É para as mulheres que eu vou mandar uma mensagem. Minhas amigas, não é hora de descansar. Façam defesa pessoal, reforcem o seu corpo, treinem, sejam ágeis, reforcem sua inteligência w ganhem dinheiro, a gente não pode mais passar por essas coisas. A culpa não é nossa, mas não está na hora de a gente descansar”, afirmou Daniele Junco.

Em sua mensagem final, ela manda uma sincera mensagem ao fundador da empresa, Marcelo Abritta, destacando como o foco em redução de custos e aumento de lucro desumanizou o serviço, e ressaltou que a segurança e o bem-estar dos passageiros não podem ser negligenciados.

“Sei que você, sentado aí na Faria Lima, não deve pegar um ônibus seu para saber que essas coisas acontecem. Para você, eu sou só um número. Mas eu sou a Daniele. Sou mãe do Lucas, meu filho que gritava meu nome, pensando que eu fosse deixá-lo sozinho. Eu sou filha, irmã, esposa e líder de comunidade (ela é CEO do B2Mamy), e para elas eu sou o universo inteiro. Eu não sou um número”, declarou.

Para ela, a empresa deveria revisitar seus propósitos e lembrar que cada passageiro tem valor.

“Fundador da Buser, deixa eu te contar uma coisa. Você fez a fórmula certa: reduziu seus custos, colocou tecnologia, escalou, mas deixou tudo menos humanizado para melhorar sua margem, ganhar mais investimento e sair na capa da revista que você queria. Mas eu valho. Eu sou o universo inteiro para essas pessoas, e eu preciso voltar para elas. Eu estava na sua empresa. Eu valho. Ela vale. Olhe os comentários (mostrando denúncias de outras mulheres sobre a Buser). Ela vale também. Pelo amor de Deus, não dá para ser assim”, alerta.

E Daniele finaliza: “Eu tenho certeza que, no dia 1, você não imaginava isso. Minha carta é para que você revisite seus propósitos, as coisas que você queria fazer, como democratizar a passagem de ônibus. Ela está barata, mas está todo mundo infeliz. As mulheres estão passando violência dentro da sua empresa”.

Porque adultos odeiam ver crianças em aviões e ônibus?

O caso também revela como existe um grupo de adultos, homens e mulheres, que se incomoda com a presença de crianças em aviões e ônibus.

Nos últimos anos, o movimento childfree — a escolha de viver sem filhos e em um mundo sem crianças — vem crescendo em várias partes do mundo, com adeptos defendendo o direito de optar por ambientes livres de crianças em hotéis, pousadas, aviões e até ônibus.

Esse movimento “childfree” fomenta o preconceito etário e o ódio generalizado às crianças, como se elas fossem um “incômodo” a ser evitado em qualquer espaço público. Há até uma data internacional que celebra a vida sem crianças, veja aqui.

Embora a escolha de ter ou não filhos seja pessoal, não conviver e ter contato com crianças não é uma opção de cada um. As crianças são cidadãs plenas de direito, assim como qualquer adulto. Sua idade não te dá direito de odiar os mais jovens, restringir seu acesso aos ambientes e muito menos desrespeitar as crianças.

Esse fenômeno levanta questões importantes sobre os direitos das crianças enquanto cidadãs. O desprezo por sua presença em ambientes comuns pode, em muitos casos, violar direitos fundamentais. É essencial lembrar que crianças são, por definição, vulneráveis e dependem da proteção da sociedade para crescer em segurança. Elas têm, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), direito garantido à dignidade, respeito e convivência pública — o que significa que devem ter pleno acesso a espaços como transportes coletivos, da mesma forma que qualquer adulto.

O ódio crescente às crianças, disfarçado muitas vezes como uma preferência por espaços “tranquilos”, prejudica o tecido social ao desumanizar aqueles que precisam de maior proteção. Uma sociedade que exclui crianças está, na prática, minando seu futuro, ao não proporcionar os ambientes seguros e socialmente saudáveis que elas precisam para crescer.

Machismo e a violência de gênero no transporte

O caso de Daniele e Lucas não só expôs essa intolerância às crianças, mas também revelou traços profundos de machismo enraizados na sociedade. O que leva três homens a intimidarem uma mãe e seu filho em um ônibus? A atitude de exigir o assento da mãe vai além da simples insistência por um lugar. Há, implicitamente, uma relação de poder e de violência de gênero. A coação exercida por esses homens é sintomática de uma estrutura social que desvaloriza e invisibiliza as mulheres, especialmente quando estão em situações de vulnerabilidade, como é o caso de uma mãe sozinha com seu filho.

A atitude de um dos homens, que insistiu em sentar-se ao lado de Lucas, também levanta preocupações graves sobre suas intenções. Qual a necessidade de uma insistência tão rígida em ocupar um assento específico, ignorando completamente a situação da criança e a mãe? Além da intimidação física, existe o risco de abuso emocional ou mesmo sexual. O ECA protege explicitamente as crianças contra qualquer tipo de violência, e a separação forçada de uma criança do seu responsável pode abrir espaço para riscos consideráveis.

A postura desses homens revela a normalização de comportamentos que, mesmo sem evidências explícitas de abuso físico, colocam crianças e mulheres em situações perigosas. É um lembrete contundente de que o machismo vai além de atos explícitos de violência e pode se manifestar em pequenas coerções cotidianas, como a insistência em tomar o lugar de uma mãe e seu filho.

Diante dessa realidade, é fundamental que todos — sociedade, empresas de transporte e governo — reforcem as medidas de proteção às crianças e mulheres em espaços públicos. O transporte coletivo deve ser um lugar seguro e acessível a todos, e o desprezo por mães e filhos em situações como a de Danieli expõe um problema profundo na forma como a sociedade enxerga suas responsabilidades com os mais vulneráveis.

Tanto o preconceito contra crianças quanto a violência de gênero são sintomas de uma falha maior: a incapacidade de uma parte da sociedade de compreender que o cuidado com os outros é uma responsabilidade coletiva. Desprezar crianças em espaços públicos, ou intimidar uma mãe sozinha, fere não apenas o direito individual de cada pessoa, mas o princípio fundamental de uma sociedade justa e acolhedora.

De quem é a responsabilidade?

O caso de Daniele e Lucas joga luz sobre a complexidade e as falhas estruturais que deixam crianças e suas mães desamparadas em situações cotidianas. O ocorrido, além de expor camadas profundas de violência de gênero e etária, revela como o Brasil ainda falha em cumprir com seu Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e outras normas que deveriam proteger os passageiros mais vulneráveis.

Vale lembrar que o ECA está em vigor desde 1990 para garantir que crianças e adolescentes sejam tratados com dignidade e respeito, protegidos contra toda forma de violência e abandono, e que todos os adultos – e não apenas os pais da crianças – devem cumprir. Ou seja, o dever de proteger as crianças é de toda a sociedade e não apenas de seus genitores.

Crianças menores de 12 anos devem, por lei, viajar acompanhadas de seus responsáveis. Separar uma criança de seu responsável direto em uma viagem, ainda mais sob coação, configura uma violação grave desses direitos e do ECA, expondo a vulnerabilidade de mães e filhos ao risco de violência psicológica e física.

Empresas de transporte, sejam elas digitais como a Buser ou tradicionais, têm responsabilidade legal sobre a segurança dos passageiros, como previsto no Código de Defesa do Consumidor.

Daniele contou em seu relato que tentou contato com a Buser de todas as formas possíveis e por todos os canais, mas não foi atendida. Depois que o caso viralizou nas redes sociais, a Buser enfim respondeu, comentando no post (veja abaixo) e na sexta-feira ligaram para a Daniele, conforme ela confirmou para nossa reportagem.

Em seu posicionamento público, a Buser inicialmente expressou solidariedade a Danieli, mas rapidamente terceirizou a responsabilidade, afirmando que estava buscando contato com a Viação Guanabara, parceira responsável pelo trecho da viagem.

A Guanabara, por sua vez, negou qualquer relação com a Buser e rechaçou a tentativa de transferência de culpa, apontando que a compra das passagens foi feita de maneira independente e sem comunicação adequada.

Vale lembrar que apesar da viação Guanabara tentar se isentar do ocorrido dentro de seu próprio ônibus, o motorista do ônibus é funcionário da Guanabara e foi um dos que intimidou a mãe e a criança, junto com o passageiro que exigia sua poltrona e o funcionário da rodoviária de Taubaté.

Esse impasse entre as empresas exemplifica como, muitas vezes, os consumidores ficam à mercê de disputas contratuais, sem que as empresas envolvidas assumam suas responsabilidades. O posicionamento das duas empresas foi severamente criticado em todos os posts sobre o tema, com centenas de comentários.

No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor impõe a responsabilidade solidária entre as partes envolvidas na prestação de um serviço. Assim, tanto a Buser quanto a Guanabara deveriam ter assegurado que Daniele e Lucas viajassem com segurança e dignidade, e não serem tratados como peças em um jogo de empurra-empurra entre empresas.

Procurada pela reportagem, a Buser informou que um porta-voz deverá se pronunciar até segunda-feira. Também aguardamos um posicionamento da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da Viação Guanabara. Além disso, entramos em contato com outras empresas de transporte rodoviário por aplicativo, como Wemobi, Clickbus e Flixbus, para verificar se possuem políticas de proteção voltadas para mulheres e crianças. Estamos no aguardo das respostas de seus assessores para complementar e atualizar esta matéria.

Repercussão revela mais casos

O caso de Daniele não é isolado. Infelizmente, casos de violência e descaso contra mães e crianças no transporte, seja rodoviário ou aéreo, ainda são uma realidade inquietante. Com a repercussão do caso nas redes sociais, diversos comentários trouxeram à tona relatos de situações semelhantes.

Eloisa Braun, por exemplo, também foi separada de sua filha em uma viagem com a Buser, enquanto Bruna Botelho contou sobre uma experiência traumática de assalto no ônibus em que viajava com sua filha. “Não viajo mais de ônibus executivo por medo. Em uma viagem, dois bandidos armados entraram para roubar tudo. O motorista saiu do ônibus e depois se recusou a parar na polícia para que fizéssemos um B.O. Até hoje, nunca recebi nada de volta. Minha filha teve medo por anos”, comentou Bruna Botelho.

Andreia Leida relatou que, em uma noite fria de 5ºC, foi deixada pela Buser em uma área deserta junto com sua mãe idosa, sem qualquer assistência. Pollyana Caetano, em outra ocasião, ficou abandonada em um terreno escuro sem transporte, obrigando-a a pedir carona. “A Buser é a empresa mais irresponsável que existe. Me deixaram esperando por um ônibus que nunca apareceu, às dez da noite, em um terreno escuro. Sempre faço campanha contra essa empresa. Péssimos!”, revelou Pollyana. 

A violência contra a presença das crianças no transporte está presente principalmente nos aviões, como bem destacou este comentário de Adriana Mezabarba” “Pedi que o comissário de bordo não nos atendesse mais depois de obrigar meu bebê a viajar sem estar no meu colo, retirando à força seu iPad e pelúcia. Entendo bem o que passou, é uma vergonha e ainda contra a lei”.

Os casos se multiplicam: “Isso aconteceu comigo no avião. Eu sozinha com meus dois filhos e acharam que eu ia deixar um deles sentar do lado de um estranho! Imaginem! Com tanta violência sexual por aí, jamais!”, comentou Carina Rodriguez.

Esses relatos são reflexos de uma prática comum de negligência no transporte público, que desconsidera a segurança e o bem-estar dos passageiros, especialmente mães e crianças.

Esses depoimentos reforçam que o problema é sistêmico e não pontual. A falta de assistência, a separação de crianças e a insensibilidade dos funcionários são padrões recorrentes que indicam a necessidade urgente de reforma nas políticas de atendimento e segurança das empresas de transporte.

Veja mais depoimentos aqui.

Como mudar esse cenário?

Em 2023, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou um projeto de lei que visa garantir que crianças e adolescentes até 16 anos tenham o direito de viajar sentados ao lado de seus pais ou responsáveis, sem custos adicionais. O PL 3.815/2019, de autoria da senadora Leila Barros, tem o objetivo de impedir que empresas aéreas cobrem taxas abusivas pela marcação de assentos, separando famílias durante os voos.

Embora tenha sido aprovado pela CCJ, o projeto ainda está em análise pela Câmara dos Deputados, o que significa que está longe de ser uma realidade para todos os passageiros. Além disso, a proposta também estende esse direito a pessoas com deficiência e seus acompanhantes, assegurando que ninguém seja prejudicado ou separado de seus entes por questões financeiras.

A proposta é uma resposta às práticas abusivas das companhias aéreas, que cobram taxas extras pela marcação antecipada de assentos, levando pais a pagarem mais para garantir que não fiquem separados de seus filhos, mesmo em casos de crianças muito pequenas. A aprovação dessa medida seria um importante passo para garantir que situações como as enfrentadas por Daniele e Lucas não se repitam, estendendo a segurança e o conforto durante viagens aéreas.

Enquanto o projeto de lei não caminha, empresas como a Buser e a Guanabara poderiam implementar políticas claras para assegurar que crianças nunca sejam separadas de seus responsáveis, conforme as normas previstas pelo ECA.

Também é necessário que  melhorem seus  canais de atendimento ao consumidor, para que sejam eficazes e acessíveis, proporcionando suporte imediato em casos de emergência.

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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 14/09/24. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos

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