Da Redação
Criado em 23/04/20
Fotos: Reprodução / Divulgação
Você sabia que neste mês de abril (dia 11, terça-feira), foi celebrado o Dia Internacional das Meninas e Mulheres na Ciência? Pois é, e para comemorar a data a Mauricio de Sousa Produções (MSP), responsável pela nossa querida e desbravadora Mônica, não podia ficar de fora, né?!
Por isso mesmo, a MSP retratou a bióloga brasileira Neiva Guedes, especialista em conservação de espécies, como uma das personagens da Turma da Mônica. A homenagem integra o projeto Donas da Rua da Ciência, que resgata outras cientistas que deram grandes contribuições pra humanidade, como Marie Curie, Ada Lovelace e Bertha Lutz.
A arara-azul e o filme Rio (2011)
O bacana é que a bióloga Neiva dedicou cerca de 30 anos de carreira à preservação da arara-azul-grande, espécie famosa por sua cor vibrante e seu som alegre. Embora seja um dos símbolos do Pantanal, até pouco tempo atrás a ave ainda corria o risco de ser extinta.
Quem assistiu ao filme Rio, de 2011, vai entender um pouco melhor esse drama. Na animação da 20th Century Fox vemos a história de Blu, uma arara-azul que é capturada por contrabandistas de animais assim que nasce. Depois de ser vendido e achar que é o último de sua espécie, Blu descobre que existe uma fêmea da arara-azul no Rio de Janeiro, onde ocorrem as aventuras do filme.
De fato, um dos maiores inimigos da conservação de espécies é a captura ilegal para tráfico de animais silvestres. Por isso, em entrevista para o Ciclo Vivo, Neiva declara: “As pessoas convivem com a natureza, mas não estão atentas. Se não contarmos com as crianças que são o futuro, com o tema da natureza, muita coisa pode ser perdida”.
Mulheres que mudam o Brasil e o mundo
A criadora do projeto Donas da Rua é ninguém menos que a própria Mônica Sousa, filha de Mauricio de Sousa que inspirou a personagem que hoje representa as mulheres do Brasil todo.
Neiva Guedes, a bióloga que enche o país de orgulho, é doutora em Zoologia e mestre em Ciências Florestais. Em entrevista à National Geographic ela declara: “Se eu quisesse apenas concluir o meu mestrado era só coletar os dados e ir embora. Talvez a arara acabasse. Assim, fomos conversando e mostrando para as pessoas o que estávamos estudando, que elas eram privilegiadas de morar junto com as araras e de ter essa convivência harmoniosa com as aves todos os dias”.
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 23/04/20. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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