Por Daya Lima

Criado em 26/03/21

Fotos: Reprodução / Divulgação

Bora se exercitar! Atividade física na infância pode afastar o risco de doenças cardíacas na vida adulta

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Os problemas cardíacos e o sedentarismo infantil são assuntos que preocupam muito os pais e mães. O estudo “Cardiovascular Risk Factors in childhood and left ventricular diastolic function in adulthood” (Fatores de risco cardiovascular na infância e função diastólica do ventrículo esquerdo na idade adulta), publicado na revista Pediatrics, em março de 2020, concluiu que a prática de atividades físicas desde a infância pode ajudar a diminuir o risco de doenças cardíacas na fase adulta. 

Após a análise dos dados das crianças, a pesquisa apontou que, em todos os anos avaliados, a prática de atividades físicas esteve associada à melhora da função diastólica de ventrículo esquerdo na vida adulta

Fatores como obesidade, resistência insulínica e hipertensão arterial estão associados à insuficiência cardíaca, que aparecem com mais frequência na vida adulta. Nesse sentido, é fundamental identificar os fatores de risco cardíacos presentes na infância, para uma intervenção precoce. 

“A melhor forma de prevenir, na infância, os riscos de ter doenças cardiovasculares na vida adulta é adotar uma rotina saudável. Assim, deve-se oferecer uma alimentação saudável, de acordo com a faixa etária e orientada pelo pediatra, incentivar a prática de atividade física sob supervisão de educador físico (na escola ou academia, conforme a idade), evitar sobrepeso ou obesidade e manter atividades lúdicas adequadas às diferentes fases do crescimento, tentando minimizar o estresse emocional nas crianças”, explica Ieda Jatene, líder médica da Cardiologia Pediátrica do Hospital do Coração

De acordo com a especialista, os fatores de risco para doenças cardiovasculares mais observados na infância são: 

  • As dislipidemias (elevação dos níveis de colesterol e triglicérides);
  • Sedentarismo, que leva ao sobrepeso e obesidade;
  • Hipertensão arterial sistêmica (pressão alta), especialmente relacionada aos erros alimentares, quer seja quanto ao tipo de alimento ou ingestão exagerada; 
  • Estresse emocional a que as crianças são submetidas pelo excesso de atividades diárias;
  • Além das atividades escolares, que limitam as brincadeiras próprias da infância e deixam as crianças mais irritadas, impacientes e muitas vezes mais agressivas. 

A pesquisa foi iniciada na Finlândia, nos anos 1980, e avaliou 3.596 crianças e adolescentes nas seguintes faixas etárias: 3, 6, 9, 12, 15 e 18 anos. Os participantes foram avaliados quanto aos seus riscos cardiovasculares nos anos de 1983, 1989, 2001, 2007 e 2011.

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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 26/03/21. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos

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