Algumas estações do ano fazem com que os escorpiões apareçam. Eles ficam mais ativos com o calor e as chuvas contribuem desalojando esses animais de suas tocas. Escorpiões não são insetos, e sim artrópodes aracnídeos, o que explica a sua relativa resistência a inseticidas. Eles habitam o planeta há centenas de milhões de anos. No Brasil, temos duas espécies extremamente venenosas, o Tityus serrulatus (escorpião-amarelo) e o Tityus bahiensis (escorpião-marrom). Ambos são comuns na região sudeste e ocorrem em São Paulo.
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O veneno é neurotóxico, afetando o sistema nervoso e causando muita dor. O quadro clínico do envenenamento pode variar, pois depende de diversos fatores como a espécie do escorpião, a quantidade de veneno inoculado, a idade e a massa corpórea da vítima, sendo crianças e idosos, o grupo mais vulnerável.
Para evitar a presença e proliferação de escorpiões, devem-se adotar as seguintes medidas:
Para evitar acidentes:
Em caso de acidente, procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima, evitando procedimentos caseiros. A referência no município de São Paulo no atendimento de acidentes com animais peçonhentos é o Hospital Vital Brasil (Av. Vital Brasil, 1.500, no bairro Butantã, em São Paulo).