Ariel loira, prêmios e outras curiosidades nos 30 anos de A Pequena Sereia

Um dos clássicos mais importantes da história da Disney completa 30 anos em 2019 e as comemorações estão a todo vapor. A voz original de Ariel, Jody Benson foi a diversos programas de TV nos EUA, concedeu entrevistas e tem feito uma verdadeira turnê para exaltar o longa de animação.

A Pequena Sereia foi o primeiro conto de fadas adaptado pelo estúdio sem a presença de Walt Disney e a primeira heroína feminina em 30 anos. A última havia sido Aurora, de A Bela Adormecida (1959).

O filme foi lançado em 1989, na época o estúdio passava por maus bocados. Até tinha alguns sucessos, mas nada verdadeiramente representativo. O formato Disney de se fazer animações estava esgotado. Em 1985, os animadores se reuniram para ter novas ideias de roteiro

Ron Clements foi buscar inspiração em uma livraria e se encantou com o conto A Pequena Sereia, de Hans Christian Andersen. Ele se perguntou como aquela história nunca tinha sido adaptada pela Disney e, quando chegou ao fim do livro, entendeu: a história tinha um final triste: a sereia morre no final.

Músicas e prêmios

Foi o primeiro filme animado da Disney com músicas inspiradas nos musicais da Broadway. E deu muito certo. Under the Sea (Aqui no Mar, em Português) ganhou o Oscar de Melhor Canção Original e a trilha sonora foi escolhida como a melhor do ano.

As animações seguintes seguiram o mesmo critério e Alan Menken, compositor das músicas da história de Ariel, é um dos maiores nomes do estúdio atualmente.

Produção

Uma grande discussão foi sobre a cor do cabelo da Ariel. A escolha óbvia, para os diretores, seria o loiro, mas eles tinham a atriz Daryl Hannah como a sereia do filme Splash – Uma Sereia em Minha Vida, que havia sido lançado há pouco tempo.

Eles decidiram pelo vermelho pela maior quantidade de tons possíveis em diferentes ambientes.

A personagem que passou por mais variações foi a Úrsula. Demoraram a definir que ela seria um polvo, mas quando chegaram a essa conclusão, só evoluíram. A personagem teve os traços baseados na drag queen Divine.

Repercussão

O filme foi um tremendo sucesso e ficou por meses a fio na liderança das bilheterias. Foi relançado mais algumas vezes no cinema.

A história ainda gerou uma série televisiva, no início dos anos 90, uma continuação, que nos apresenta a Melody, filha da Ariel, e uma espécie de prólogo, de 2008, que conta a história da Ariel mais novinha e como Athena, sua mãe, morre. A história também ganhou um musical da Broadway, em 2008, que chegou ao Brasil ano passado.

Além disso, o filme já tem um live-action confirmado. Recentemente, Rob Marshall, que será o diretor, confirmou que estão trabalhando no roteiro e que no verão norte-americano, algo deve ser dito sobre o filme.

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