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Esses só os pais e mães vão lembrar! Como a tecnologia avança rapidamente, muitos dispositivos que antes eram populares, foram deixados de lado, pois suas funções foram absorvidas por novos equipamentos ou simplesmente deixaram de existir.

Mas, apesar de “extintos”, muitos deles proporcionam nostalgia para aqueles que os consumiram. Mostre essa lista para seus filhos pequenos e veja se ele conhece algum:

1 – Fax

Nos anos 1990, embora já existissem e-mails, os aparelhos de fax ainda eram muito utilizados para envio de documentos de forma quase instantânea. O equipamento é uma espécie de união entre o telefone e a impressora.

Seu funcionamento é simples: o usuário coloca o documento no alimentador do fax, que o escaneia. Depois, basta definir para quem enviar por meio de um número de telefone. Os dados são encaminhados pela rede telefônica até o fax receptor, que faz a impressão do documento pela outra parte.

O equipamento caiu em desuso principalmente com o avanço do scanner, do e-mail e, posteriormente, dos mensageiros instantâneos. Apesar disso, ainda é presente em alguns escritórios e instituições governamentais. Em alguns países, como no Japão, inclusive, o fax ainda é um dos principais meios de comunicação entre escritórios. Algumas pessoas acreditam que essa forma de comunicação é mais segura que a internet.

2. Pager

Antes da popularização do SMS (e muito antes do WhatsApp), os pagers eram usados na transmissão de mensagens de texto curtas e instantâneas. Porém, diferentemente do celular, esse dispositivo apenas recebia a comunicação.

Sua grande vantagem era utilizar ondas de rádio de alta frequência, o que permitia que os sinais chegassem mais longe e demandava menos torres de transmissão.

O pager foi muito utilizado na área da saúde, porque era extremamente veloz. Os aparelhos possuíam grande autonomia de bateria e sua recepção era excelente, funcionando, inclusive, em salas de raio-X. Porém, um grande defeito era não saber se a mensagem foi recebida e, caso o aparelho estivesse sem bateria ou fora da área de cobertura, a mensagem não chegava.

Com o avanço e a modernização dos celulares e smartphones, o pager caiu em desuso.

3. Agenda eletrônica

Para armazenar contatos, endereços e compromissos de forma digital nos anos 1990, uma opção era a agenda eletrônica — também conhecida como diário eletrônico ou organizador eletrônico.

Seu formato era parecido com o de uma calculadora: um pequeno teclado alfanumérico e uma tela LCD. Ainda nos anos 1990, ela foi gradualmente substituída por dispositivos do tipo palmtop, que possuíam as mesmas funções, além de recursos novos.

4. Palmtop

Os palmtops eram como agendas eletrônicas, só que “turbinadas”. Esses dispositivos, também conhecidos como PDA (assistente pessoal digital, em tradução livre), traziam funções como agenda de endereços, calendário e tarefas para a palma da mão do usuário.

Eles possuíam formato portátil, com a promessa de caber no bolso, e eram alimentados por baterias internas. Muitos desses dispositivos, inclusive, contavam com tela sensível ao toque (porém, era necessária uma caneta especial).

Esses aparelhos sincronizavam os dados com o computador por meio de cabos. A maioria dos modelos não tinha internet e nem realizava ligações telefônicas. Com o avanço dos smartphones, principalmente após a revolução causada nessa indústria com a chegada do primeiro iPhone em 2007, os palmtops ficaram obsoletos e desnecessários.

5. Discman

Para quem gostava de ouvir música fora de casa, um discman era indispensável nos anos 1990. Sua proposta era simples: um aparelho portátil, geralmente alimentado por pilhas, que possibilitava a reprodução de CDs de áudio — um objeto de desejo de muitos adolescentes naquela época.

O dispositivo apresentava alguns problemas, como o fato dos CDs possuírem poucas músicas (ou seja, a pessoa deveria escolher com antecedência o que queria escutar para não carregar vários discos na mochila) e a possibilidade de a canção “pular” dependendo do movimento feito com o aparelho.

Nos anos 2000, a música digital começou a tomar o espaço dos CDs e o discman foi substituído pelos MP3, MP4 e iPod, dispositivos que eram ainda mais portáteis e conseguiam armazenar centenas ou milhares de músicas.

Atualmente, a reprodução de música via streaming mudou novamente a forma de consumo deste conteúdo e o smartphone se popularizou como um reprodutor de mídia.

6. Secretária eletrônica

É comum vermos, em filmes e séries norte-americanos, a secretária eletrônica. Ela é um dispositivo que é conectado à linha telefônica e entra em ação quando a chamada não é atendida, captando a ligação. Assim, quem está do outro lado consegue deixar uma mensagem de voz, que é gravada para ser escutada posteriormente.

No Brasil, esse aparelho era mais comum em estabelecimentos comerciais e escritórios. Porém, com o advento de novos tipos de comunicação e com a telefonia móvel ganhando o espaço da telefonia fixa, esse tipo de aparelho também caiu em desuso.

7. Tamagotchi

Uma febre entre as crianças dos anos 1990 era o Tamagotchi. Do tamanho de um chaveiro, o aparelho tinha uma pequena tela LCD e alguns botões. Assim, o usuário podia interagir com o bichinho virtual. O objetivo era alimentar, cuidar da higiene e da saúde do pet. A dinâmica do jogo é parecida com o Pou, disponível para Android e iPhone (iOS).

Em 2017, ano que o dispositivo comemorou 20 anos de seu lançamento nos Estados Unidos, o Tamagotchi foi relançado no país. Em 2021, a fabricante Bandai anunciou vários novos produtos com a marca, como o Tamagotchi Pix, uma versão atualizada do bichinho virtual.

O novo dispositivo possui câmera integrada, para que o usuário possa tirar fotos com o pet, além de novas possibilidades de interação entre o usuário e o bichinho. O produto ainda não está disponível para venda no Brasil.

 

Criado em 31/03/22
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