Por Victor Boscato

Criado em 27/07/23

Foto: Freepik

Amamentação sem gravidez: o que você precisa saber sobre o procedimento de lactação

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O conceito tradicional de amamentação está sendo redefinido à medida que casais homoafetivos, mulheres trans e mães que optam pela adoção buscam maneiras de vivenciar esse vínculo especial com seus bebês. Conheça algumas histórias inspiradoras de mulheres que estão amamentando mesmo sem terem engravidado.

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Como é possível induzir à lactação?

Cris Machado, consultora internacional de lactação, explica que o processo envolve uma série de estímulos hormonais que mimetizam a gestação. Geralmente, é iniciado cerca de seis meses antes do nascimento do bebê e envolve o uso de medicamentos hormonais, como pílulas contraceptivas específicas, e galactagogos, que estimulam a produção de prolactina, o hormônio responsável pela produção do leite.

É importante ressaltar que todo o processo deve ser acompanhado por um médico e inclui o uso de uma bomba de lactação.

A sucção do bebê também desempenha um papel fundamental na produção de leite, pois estimula a liberação da prolactina e do hormônio ocitocina, conhecido como “hormônio do amor”. Além disso, a sucção fortalece o vínculo emocional entre mãe e filho durante a amamentação.

Embora a lactação induzida não resulte na produção de colostro, o primeiro leite produzido durante a gestação, especialistas afirmam que ainda é uma opção valiosa. Enquanto o colostro é rico em anticorpos, o leite materno em qualquer fase continua sendo superior às fórmulas infantis em termos de nutrição e benefícios para o bebê.

E mesmo que não existam garantias de sucesso absoluto, os relatos e dados científicos disponíveis até o momento mostram que a indução à lactação tem sido bem-sucedida em diversos casos. É importante lembrar que cada experiência é única e pode exigir complementação com fórmulas infantis.

No entanto, esses avanços estão tornando a amamentação mais inclusiva e possibilitando que diferentes configurações familiares desfrutem desse momento especial de conexão entre mãe e filho.

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E se eu não puder produzir a quantidade adequada de leite para alimentar o meu bebê?

Embora seja ideal conseguir fazê-lo, é importante lembrar que amamentar não se resume apenas ao leite. É um processo muito mais abrangente, envolvendo um relacionamento íntimo, físico e emocional entre mãe e filho, baseado no amor mútuo. A amamentação fortalece ainda mais esse vínculo especial.

Caso você não consiga produzir todo o leite necessário para o bebê, é possível (e recomendado) complementar a amamentação com um auxílio de lactação, como demonstrado no vídeo, para ajudar o bebê a se alimentar diretamente no seio.

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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 27/07/23. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos

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