Você e seus filhos já assistiram e leram “Alice no País das Maravilhas”? Então que tal aproveitar o fim de semana que está chegando para apresentar essa obra para sua família? Esta semana, essa que é uma das histórias favoritas da minha família (que até deu nome à minha filha) comemora duplo aniversário. O filme criado pela Disney com base no livro de Lewis Carroll completa 63 anos de lançamento, e em julho completou 150 anos da publicação da obra prima de Lewiss Carroll.
Gosta de Disney? Tá sabendo que em maio/junho 2018 tem DISNEY ON ICE no Brasil?? Clique aqui que a gente te conta tudo!! Garanta aqui seus ingressos: https://ter.li/disneyonice
A história de uma menina muito curiosa que segue um apressado coelho branco e descobre um mundo maravilhoso e encantado vem fascinando gerações e gerações, divertindo adultos e crianças. Apesar de ter sido criada ainda no século XIX, Alice ganhou fama mundial apenas em 1951, quando a Walt Disney lançou o filme infantil Alice no País das Maravilhas.
Para celebrar os 63 anos de lançamento do filme, a Disney fez um ensaio com a Alice (algumas fotos ilustram este artigo). Confira todas as fotos aqui. ou na galeria de fotos abaixo. Se quiser conhecer pessoalmente Alice, a dica é ir tomar café da manhã com ela e o Chapeleiro Louco (e com a Mary Poppins que eu amo!) no restaurante 1900 Park Fare, no complexo Magic Kingdom Park em Orlando, depois de dar umas voltinhas nas xícaras da Alice na atração Mad Tea Party no parque Magic Kingdom.
Há muitos pesquisadores que tentam entender porque este conto do século 19 fascinou e continua fascinando tanta gente. “Alice no País das Maravilhas” foi um ponto de virada na literatura infantil, que até então tinham um foco na educação moral, para ensinar alguma coisa. “Alice” veio para divertir e estimular a imaginação, e reverter papéis. Alice tem um pouco de anti-heroína, uma garotinha que dá bronca em adultos, ela entende que adultos não são confiáveis, são ilógicos e, de certa forma, insanos: é uma reversão completa da maneira com que adultos e crianças eram retratados na literatura.
A história tem nuances que passam desapercebidas pelas crianças, como as críticas sociais que Carroll faz à sua época, como o sistema de educação vitoriano. Brincadeiras com palavras, humor, paródias e reversão de papéis são os ingredientes de livros infantis hoje graças à Carroll.
No site “The conversation” tem uma análise muito legal do livro:
Leia o artigo em inglês completo aqui. A Autora, Dimitra Fimi, é professora de inglês na Cardiff Metropolitan University.