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Ana Luisa Quintella Aleixo

Criado em 28/02/23

Volta às aulas acendem o alerta sobre a saúde ocular de crianças

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O período de afastamento escolar é importante para oxigenar a mente, reforçar os aprendizados e estimular os pequenos para um novo ano.

Mas, além da preocupação do que fazer para ocupar a rotina de crianças e adolescentes nessa época, é necessário se atentar à alguns sinais que podem interferir diretamente no desempenho das atividades nesta retomada, como as doenças oculares, que em muitos casos são silenciosas, mas impactam no dia a dia na sala de aula.

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A maior parte das crianças não se queixa de baixa de visão e que até os 7 anos de idade, esta função ainda está em desenvolvimento.

Mas ressalta que o maior problema é quando apenas um lado é atingido, fazendo com que impactos à saúde ocular sejam mantidos por toda a vida.

Existe um mito de que o primeiro exame deve ser feito somente antes da alfabetização, mas isso é um grande erro. Começar o ano checando a visão e trocando os óculos pode fazer toda a diferença para o rendimento escolar e para a vida dessa criança.

Um grande problema é a falha de desenvolvimento da visão chamada de ambliopia ou olho preguiçoso.

Se um dos olhos é menos usado por um grau mais alto ou por estar desviado, o cérebro se esquece dele e as conexões do olho com o cérebro não se estabelecem adequadamente, gerando uma sequela para toda a vida.

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A baixa visão também pode impactar o desenvolvimento da criança e o rendimento escolar.

Um dos exames indicados para os pequenos é o teste do olhinho, feito na maternidade, depois repetido no consultório do oftalmologista entre 6 e 12 meses.

A partir dos 3 anos já é possível fazer um exame ocular bem mais completo e ele deve ser realizado anualmente a partir dessa idade.

As consultas de oftalmo pediatria, merecem atenção especial, dada a importância do desenvolvimento visual, já que diagnósticos atrasados, podem impactar toda a vida do indivíduo.

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A consulta da criança não é igual à dos adultos. Por isso é preciso atenção redobrada à motilidade ocular, além de testes de visão de cores e de profundidade.

Cada criança é única e o médico oftalmologista usa uma série de estratégias e técnicas para conseguir examinar e testar a visão até de crianças que ainda não falam.

Algumas condições oculares podem até ameaçar a vida, como por exemplo o retinoblastoma, que foi o caso da filha do Tiago Leifert. Esse tumor pode ser curado em mais de 70% dos casos, mas para isso é preciso fazer o diagnóstico precoce.

Sobre Ana Luisa Quintella Aleixo:

Especialista em Oftalmologia pela UNICAMP e pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia – CBO. Possui Doutorado e mestrado em infecções pela FIOCRUZ. É responsável pela Oftalmo Clínica de Petrópolis.

Site: https://www.oftalmoclinicadepetropolis.com.br/

Sobre Ana Luisa Quintella Aleixo:

Especialista em Oftalmologia pela UNICAMP e pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia – CBO. Possui Doutorado e mestrado em infecções pela FIOCRUZ. É responsável pela Oftalmo Clínica de Petrópolis.

Site: https://www.oftalmoclinicadepetropolis.com.br/

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