Fotos: Reprodução / Divulgação

A importância do “paninho” para as crianças

O nascimento e a primeira infância são um processo de constante adaptação ao meio social, físico e sócio afetivo, além de descobertas do desenvolvimento cognitivo e moral. São centenas de novas experiências que podem ditar como a criança enxergará o mundo no futuro. Por isso, seus responsáveis devem se preocupar em apresentar situações da forma mais positiva possível, de maneira àquele pequeno se sentir seguro e acolhido.

Nesse processo, a posição de ser passivo a ativo deve ser estimulada por meio do oferecimento de novas experiências, gostos, atividades e, principalmente, do brincar.

De acordo com a teoria de Donald Woods Winnicott, psicanalista, psiquiatra e estudioso do desenvolvimento infantil, por volta dos oito meses, os bebês experimentam uma sensação de onipotência que, em tese, pode ser encarada como a sensação de acreditar que ele próprio criou um objeto, de modo que ele passa a se apegar, criando uma ponte entre sua realidade interna e externa.

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As pelúcias, por exemplo, giram de modo a envolverem-na com o lado sinestésico, aflorando os sentimentos de bondade, desde o contato e o modo de tratamento da criança com seu brinquedo, fazendo com que saiam um pouco da rotina digital e possam se sensibilizar com o objeto, refletindo a forma e atitudes que a criança terá com as pessoas.

Elas também tendem a despertar o sentimento infantil de carinho, cuidado, segurança, além de amor, coragem, amizade e felicidade.

E, ao contrário do pensamento de alguns, que qualificam esses objetos como sinal de fraqueza ou dependência, a Academia Americana de Pediatria afirma que ter um objeto transicional na primeira infância não é um sinal de fraqueza ou insegurança.

A relação criança-pelúcia deve ser vista como uma amizade sincera em um período da infância tão delicado, que traz consigo uma sensação de afetividade e cuidado, além da questão de independência devido às atitudes que a criança terá com seu amiguinho.

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Criado em 10/04/19
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