O nosso querido Museu da Língua Portuguesa está fechado desde 2015, depois do incêndio ocorrido na tarde de 21/12/2015. Porém, nessa segunda-feira última, 16, o governo estadual anunciou a finalização das obras de restauro do edifício, sob a gestão do governador João Doria (PSDB). O total dos gastos foi de mais de R$81 milhões, em parte arcados também pela iniciativa privada.
Localizado no mesmo complexo da Estação da Luz, no Centro Histórico da capital, o local só deve voltar a receber visitantes em 27 de junho de 2020. Mas a secretaria já adiantou algumas das novas atrações que estarão disponíveis:
Além da seleção da organização social, que será responsável pela gestão do espaço, ainda falta resolver a própria instalação do novo acervo. De fato, o governo ainda está recebendo propostas das instituições interessadas, por meio de uma licitação que, segundo Sérgio Sá Leitão, secretário de Cultura, ficará aberta até 29 de janeiro de 2020.
Foi quase meia década de restauro. As obras ocorreram em três fases: primeiro, a das fachadas do prédio, depois a reconstrução da cobertura e, enfim, os trabalhos no espaço interno. Uma novidade é um café que será aberto no museu, localizado no terraço e com vista para o Parque da Luz.
Outra novidade ainda mais importante é a de que o governo informou oficialmente que as medidas de segurança para prevenir um acidente como o de 2015 já foram reforçadas (ufa!). Em operação desde 2006, na ocasião do acidente o local não contava, por exemplo, com o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), já que o alvará para funcionamento estava em “processo de regularização”.
As instituições que apoiaram a reforma foram: Fundação Roberto Marinho, Instituto EDP Energias do Brasil, Grupo Globo, Itaú, Sabesp e Fundação Calouste Gulbenkian.
Relembrando a tragédia
Quatro anos atrás, o incêndio começou no primeiro andar do prédio. O local estava fechado para visitação, porém houve uma vítima, o brigadista Ronaldo Pereira, que infelizmente morreu no Hospital das Clínicas, após ser socorrido.
O inquérito da Polícia Civil que investigava o episódio foi finalizado em julho deste ano, 2019, e concluiu que as chamas começaram por um defeito em um dos holofotes de iluminação do local.
Atualização no caso da reaberturta, leia mais sobre isto: