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As crianças e toda a família se encantam pela história dela! A vida de “Malala, a menina que queria ir para a escola” pode ser vista no Teatro Procópio Ferreira, de 14 de setembro a 28 de outubro, aos sábados, às 16h, e domingos, às 15h. No palco, o espetáculo narra a viagem da jornalista Adriana Carranca ao Paquistão, dias depois do atentado à vida de Malala por membros do Talibã, por defender o direito de meninas à educação.
A classificação é livre para todas as idades. Os ingressos custam R$50 (setor 1) e R$90 (setor premium), mas leitores do São Paulo para Crianças têm desconto especial na área premium e pagam apenas R$44! Para validar o desconto é preciso digitar o código SPPC.
Esta é a primeira adaptação para o teatro do livro-reportagem da jornalista Adriana Carranca. A jornalista curiosa, desbravadora e inquieta, atravessa meio mundo para descobrir o que aconteceu de verdade com a menina chamada Malala Yousafzai e porque ela estava sendo perseguida.
Era uma missão perigosa, pois a terra natal de Malala, um vale de extraordinária beleza no interior do Paquistão, havia se tornado um território proibido para jornalistas. Vestida como as mulheres do Vale do Swat, a jornalista circula pelas ruas da cidade, se hospeda na casa de moradores locais, conhece as amigas de Malala, sua escola e até mesmo a casa onde morava. O espetáculo tem direção de Renato Carrera e canções originais de Adriana Calcanhoto.
Conheça a história
Malala Yousafzai nasceu em Mingora, a maior cidade do Vale do Swat, na província de Khyber-Pakhtunkhwa do Paquistão, uma região de extraordinária beleza, cobiçada no passado por conquistadores e protegida pelos bravos guerreiros pashtuns – os povos das montanhas.
Uma região habitada por reis e rainhas, príncipes e princesas, como nos contos de fadas. Malala cresceu entre os corredores da escola de seu pai, Ziauddin Yousafzai, e era uma das primeiras alunas da classe. Quando tinha dez anos viu sua cidade ser controlada por um grupo chamado Talibã.
Eles vigiavam o vale noite e dia, e impuseram muitas regras. Proibiram a música e a dança, baniram as mulheres das ruas e determinaram que somente os meninos poderiam estudar. Mas Malala foi ensinada desde pequena a defender aquilo em que acreditava e lutou pelo direito de continuar estudando.
Usando um pseudônimo, tornou-se correspondente da BBC, através de um blog onde relatava ao mundo o impacto diário do Talibã no Vale do Swat, denunciando o regime de opressão medieval, em choque com os mais elementares princípios dos direitos humanos. Ela fez das palavras sua arma.
A ousadia de Malala, que acabou por selar seu destino, foi declarar publicamente, um ano antes do atentado, que queria ser política para ajudar seu povo. Em 9 de outubro de 2012, aos 15 anos, quando voltava de ônibus da escola, sofreu um atentado a tiro, em retaliação a sua luta pelo direito feminino à educação.
Em seu discurso na ONU – primeira aparição publica após o atentado – Malala prometeu que não seria silenciada e afirmou: “A caneta é mais poderosa que a espada”. Avançou firme em direção ao seu propósito e travou uma luta global contra o analfabetismo, a pobreza e o terrorismo, convocando todos os governos a assegurar a educação obrigatória livre e a elaborar um acordo de paz com intuito de proteger os direitos de meninas à educação. Em 2014 tornou-se a mais jovem vencedora do Prêmio Nobel da Paz.
Malala: a menina que queria ir para a escola
Recomendado: Todas as idades
Quando: Já foi
Horários: sábado, às 16h; domingo, às 15h
Preços: R$90 a inteira, mas comprando com o desconto do SPPC sai por R$44 - Crianças até 2 anos não pagam.