Pertinho de São Paulo! Sescs Campinas e São José do Rio Preto recebem mostras itinerantes da 34ª Bienal de São Paulo

Essa é uma oportunidade única para quem queria levar os pequenos para conhecer a Bienal de São Paulo, no Parque Ibirapuera, mas mora no interior e não conseguiu visitar a exposição! Os Sescs Campinas e São José do Rio Preto recebem, até o dia 31 de julho, instalações da 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto, de forma completamente gratuita.

As peças expostas fazem parte das mostras “Cantos Tikmũ’ũn”, no Sesc Campinas, e “A imagem gravada de Coatlicue + Hiroshima mon amour de Alain Resnais”, no Sesc São José do Rio Preto.

Sesc Campinas

A exposição no Sesc Campinas traz obras sobre os Tikmũ’ũn, também conhecidos como Maxakali, um povo indígena originário de uma região localizada entre os atuais estados de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo.

Após episódios de violência e abusos, eles foram forçados a abandonar suas terras ancestrais. Seus cantos organizam a vida nas aldeias, representando os elementos do seu cotidiano: plantas, animais, lugares, objetos e saberes.

Essa exposição abre no dia 26 de abril e funciona de terça a sexta-feira das 9h às 21h e aos sábados, domingos e feriados das 10h às 18h.

Leia mais: Para aprender e se divertir! Sesc Bom Retiro tem programação infantil recheada de literatura no mês de abril!

Sesc São José do Rio Preto

Já na unidade do Sesc São José do Rio Preto são apresentados duas exposições: A imagem gravada de “Coatlicue“; e “Hiroshima mon amour“, de Alain Resnais.

A primeira refere-se à estátua da deusa “Caotlicue”, que havia sido erguida na antiga capital asteca e que, em 1520, foi enterrada por hordas espanholas.

A estátua foi descoberta e desenterrada em 1790, durante obras de construção de um canal de água, e havia uma ordem para que fosse levada para a Universidade Real como uma relíquia americana.

A outra exposição parte de “Hiroshima mon amour”, o clássico dirigido por Alain Resnais em 1959.

Na sequência inicial do filme, a personagem Ela se refere ao que encontrou em Hiroshima quase quinze anos após o bombardeio que vitimou mais de 160 mil pessoas, mas poderia estar falando também dos campos de concentração nazistas, ou mesmo de museus de despojos da colonização.

Já esta mostra fica exposta a partir do dia 03 de maio e pode ser visitada gratuitamente entre terça e sexta das 13h às 21h30 e aos sábados, domingos e feriados das 10h às 18h30.