Prepare os casacos e a câmera fotográfica: o Festival de Inverno de Paranapiacaba está de volta e promete transformar os finais de semana de julho em um convite ao lazer em família. Em meio à neblina charmosa da serra, esse pode ser um destino para quem busca passeios com crianças, boa música, gastronomia e experiências culturais ao ar livre. A charmosa vila inglesa no alto da Serra do Mar se prepara para receber mais uma edição do evento que é um clássico do inverno paulista.
Nos dias 19, 20, 26 e 27 de julho de 2025, o público será recebido com uma programação pensada para todas as idades. Shows, manifestações culturais, comidas típicas e a atmosfera da Vila de Paranapiacaba prometem envolver moradores e visitantes em uma experiência que vai muito além do turismo — é uma celebração da cultura local e do patrimônio histórico. Ideal para quem busca passeios em família que unam aprendizado, diversão e contato com a natureza.
A vila fica em Santo André, São Paulo, a cerca de 50 km da capital paulista. A entrada é gratuita, o evento é recomendado para crianças a partir de 5 anos e tem previsão de início para às 11h.

Créditos: Prefeitura de Santo André
Como é o Festival de Inverno de Paranapiacaba
A cada ano, o Festival transforma a pacata vila ferroviária em um reduto de arte, cultura e sabores. Para os visitantes, o destaque vai para os shows ao ar livre, as feiras gastronômicas com churrasco, drinks e comidas típicas da região, além de atividades culturais voltadas para todas as idades — incluindo crianças.
Durante o evento, a neblina que cobre a vila à tarde vira parte do espetáculo. Os casarões de madeira, os trilhos de trem e o clima bucólico compõem um cenário ideal para passeios a pé, registros fotográficos e até pequenas trilhas guiadas pela mata. Um programa perfeito para quem busca passeios diferentes e culturais com crianças em São Paulo.
Além disso, o festival é uma oportunidade para apresentar aos pequenos o valor do patrimônio histórico: Paranapiacaba foi construída por ingleses no século XIX para abrigar funcionários da ferrovia que ligava o interior ao porto de Santos. Hoje, é considerada um dos mais importantes sítios históricos ferroviários do Brasil.
Qual a programação?
A programação não está definida até o momento, a Secretaria de Cultura de Santo André abriu inscrições gratuitas, até 5 de maio, para artistas, grupos e coletivos culturais interessados em participar do Festival de Inverno de Paranapiacaba (FIP) 2025 com intervenções artísticas. A convocatória é voltada a pessoas jurídicas que promovam a diversidade cultural e a valorização do patrimônio local. As propostas devem seguir diretrizes específicas e serão selecionadas conforme critérios técnicos. O edital completo e o formulário estão disponíveis online.
Como chegar no festival de inverno de Paranapiacaba?
Os valores e locais para o estacionamento ainda serão divulgados.
Opções de transporte público
Para quem prefere transporte público, há duas opções principais:
- Expresso Turístico de Paranapiacaba: Uma locomotiva histórica da década de 1950 parte da Estação da Luz em direção à Paranapiacaba. Os ingressos são bastante disputados e podem ser adquiridos online.
- CPTM e ônibus: Desembarque na estação Rio Grande da Serra (linha 710 da CPTM) e pegue a linha 424TRO, que terá frota reforçada durante o evento. Outra opção é descer na estação Prefeito Saladino e utilizar a linha 040, com intervalos de hora em hora.
Para um passeio tranquilo em Paranapiacaba: leve um carrinho de bebê para as ruas íngremes, use sapatos antiderrapantes nos paralelepípedos, leve sempre um casaco para as temperaturas baixas e mantenha as crianças por perto devido a locais com acesso restrito.
História e Cultura
A Vila de Paranapiacaba é um exemplo vivo da história ferroviária do Brasil, originada da construção da estrada de ferro Santos-Jundiaí. Sua localização estratégica na Serra do Mar fez dela um ponto crucial para o desenvolvimento da ferrovia. Hoje, a vila preserva um acervo histórico e cultural valioso, oferecendo aos visitantes uma viagem no tempo.
Paranapiacaba, cujo nome significa “lugar de onde se vê o mar” em tupi-guarani, é um patrimônio arquitetônico que remonta à ocupação inglesa do final do século 19. Originalmente um acampamento de operários, tornou-se a Estação Alto da Serra em 1867 e hoje é tombada como patrimônio histórico.