Por Luiza Fortes

Criado em 11/12/23

Fotos: Reprodução / Divulgação

Seu filho não quer sair do celular? Uso excessivo de telas pode causar dependência, entenda o risco

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O número de crianças e adolescentes com ansiedade, depressão, distúrbios de imagem e outros transtornos mentais devido ao uso excessivo de telas, vem preocupando cada vez mais os especialistas.  

Conhecido pela psicologia como nomofobia, o medo irracional de ficar incomunicável, o vício em telas já é uma realidade discutida até mesmo pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Nessa matéria vamos te explicar quais são os sintomas de uma criança viciada em celular e como isso prejudica o seu desenvolvimento. Vem com a gente! 

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Por que o uso demasiado de telas representa um risco à saúde de crianças e adolescentes?

Segundo estudos científicos, na adolescência uma importante parte do nosso cérebro ainda não está totalmente estabelecida. Essa parte, denominada córtex pré-frontal, responsável por calcular riscos de ameaças, controlar impulsos, raciocínio social e tomar decisões, começa a ser formada por volta de 3 a 4 anos e completa a sua formação em torno dos 25 anos de vida de cada indivíduo.

Por isso, o uso de telas durante muitas horas não é recomendado durante a adolescência, muito menos na primeira infância.

Quando o algoritmo percebe que o usuário gosta de determinado assunto, ele oferece mais e mais conteúdo sobre aquela categoria, tudo para prender cada vez mais a atenção de cada um de nós. E é exatamente neste momento que começa o problema.

Quando se é adulto é possível julgar o que é fake ou não, o que nos faz mal e o que nos incentiva a comprar, e estabelecer limites a nós mesmos, afinal de contas, já temos o nosso centro de decisões bem formado no cérebro. No entanto, em crianças e adolescentes não funciona assim, a exposição a telas sem limites de tempo é um excesso de informações e estímulos para um cérebro que ainda não sabe filtrar tudo isso.

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Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), casos de transtornos alimentares, como bulimia e anorexia, atingem cerca de 10% dos adolescentes no Brasil, sendo predominantemente encontrados no sexo feminino e alimentados pelo uso excessivo de redes sociais. É cada vez mais comum vermos meninas de 15 anos pedindo para colocar silicone, jovens fazendo dietas mirabolantes, meninos querendo tomar anabolizantes… Iniciativas para pertencer, mas que podem levar até mesmo a morte. 

E até o senso de pertencimento é afetado por essa prática. Crescer usando as redes sociais demasiadamente tira dos jovens o que é realmente pertencer a um grupo. Você já deve ter observado que alguns adolescentes acham que as pessoas que os seguem nas redes são realmente amigos, ou que para pertencer ao grupo é necessário ter aquele smartphone, jogar aquele jogo, ter aquele corpo, cabelo ou fazer aquela viagem, por exemplo. 

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Como saber se meu filho está viciado no celular?

Os sintomas do vício do celular são: 

  • queda na interação física com a família e com os amigos;
  • falta de interesse em atividades ao ar livre;
  • irritabilidade quando sem celular;
  • ansiedade;
  • preferência excessiva por ficar sozinho, principalmente no quarto;
  • privação do sono.

O que fazer quando a criança está viciada no celular?

O mundo virtual é estritamente gostoso, feito para ser viciante, a alternativa para isso é criar um mundo fora das telas tão interessante quanto o mundo virtual. Incentivar a leitura, buscar passeios divertidos, impedir o uso durante as refeições, fazer jogos criativos em casa, e sobretudo, dar o exemplo. 

Se você pai, mãe, responsável ou educador, trazer o que você sugere para a criança ou adolescente como prática para vocês dois, impacta muito mais do que apenas criar regras de convivência. 

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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 11/12/23. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos

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